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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Viver bem o tempo da espera


Viver o tempo da espera
Toda a existência cristã é caracterizada pelo Advento-Vinda, o que vale dizer que somos peregrinos na história, a caminho da pátria definitiva. O Senhor permanentemente vem ao nosso encontro, caminha conosco e mantém viva a nossa esperança.

O Advento manifesta os dois aspectos da vinda do Senhor: nas duas primeiras semanas, o “Advento escatológico”, ou seja, sua vinda definitiva, e, nas duas últimas semanas, o “Advento Natalício”, sua primeira vinda, o Natal. “Abre as portas, deixa entrar o Rei da glória. É o tempo, ele vem orientar a nossa história”.

Com o profeta Isaías e com João Batista, acolhemos o apelo à conversão para que sejam superadas todas as formas de dominação, exclusão e miséria, para que se realize uma sociedade com liberdade e dignidade para todos. Com Maria, vivemos a alegria e a confiança. “A Virgem, Mãe será, um Filho, à luz dará. Seu nome, Emanuel: conosco Deus do céu; o mal desprezará, o bem acolherá”.

Com atenta vigilância, alegre expectativa e renovada esperança, vivamos o Tempo do Advento retomando o seguimento de Jesus, tornando-nos, como ele, discípulos missionários da vida e da paz, fazendo crescer em nós e em nossas comunidades a certeza de que ele continua vindo através de nós.

A esperança pessoal, coletiva e cósmica
Seríamos muito pobres se reduzíssemos o Advento, simplesmente, a um tempo de preparação para a festa do Natal. O Advento, tempo de espera, é baseado na exprectativa do Reino e a nossa atitude básica é acender e renovar em nós esse desejo e esse ânimo. Num tempo marcado pelo consumo, é preciso que afirmemos profeticamente a esperança.

No âmbito pessoal, intensificando o desejo do coração e retomando o sentido da vida. Mas as esperanças são também coletivas: é o sonho do povo por justiça e paz – “fundir suas espadas, para fazer bicos de arado, fundir suas lanças, para delas fazer foices” (Is 2,4). As esperanças são também cósmicas: “A criação geme e sofre em dores de parto até agora e nós também gememos em nosso íntimo esperando a libertação” (Rm 8, 18-23).

“O melhor da festa é esperar por ela”, diz um ditado popular. Do ponto de vista humano, a espera e a preparação de um acontecimento são tão importantes quanto o evento. Daí a necessidade de fazermos uma avaliação do que significa e de como vivenciamos o tempo do Advento em nossas comunidades. Que importância damos ao tempo do Advento?

Fonte:
http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2010/advento/06.php

O que é a campanha para a Evangelização


Campanha para a Evangelização 2010


Com início na Solenidade de Cristo Rei e conclusão no 3º Domingo do Advento, a Igreja realiza em todo o Brasil, a Campanha da Evangelização, que teve seu início em 1999. Asssim como a Campanha da Fraternidade, quer ser um momento privilegiado para a tomada de consciência de nosso ser cristão e mobilização em vista da missão do Evangelho.

Dois aspectos complementares da opção e vida cristãs são tocados nestas duas campanhas:

• a Campanha da Evangelização no Advento – preparação para o Natal do Senhor. Está em destaque o dom recebido de Deus através da encarnação de seu Filho. Nela se recebe o Deus feito homem para que o homem se torne participante da vida divina.

• a Campanha da Fraternidade, na Quaresma – preparação para a Páscoa da Ressurreição. Nela está em destaque a fraternidade decorrente desta encarnação – o Deus feito homem nosso irmão que dá a vida pela salvação da humanidade inteira, vida plena e eterna.

Com a Campanha da Evangelização busca-se garantir os recursos financeiros necessários para que a Igreja realize a sua missão evangelizadora, como para as ações de solidariedade com a humanidade em suas carências. No dia 16 de dezembro, 3º Domingo do Advento acontecerá a Coleta da Campanha para a Evangelização, gesto concreto de toda a Igreja Católica no Brasil, testemunho dos discípulos em vista da missão evangelizadora.

O objetivo principal da Campanha e da Coleta é lembrar que todos os batizados têm o dever de evangelizar e de colaborar na sustentação das atividades pastorais da Igreja. A nós que temos fé e recebemos a graça de conhecer e amar Jesus Cristo, cabe a missão de anunciar esta “Boa Notícia” àqueles que ainda não a acolheram. Este é o presente que Jesus espera de nós.

sábado, 27 de novembro de 2010

Aproveite o Fim de Semana pra navegar bem...


Coloquei a sugestão nos sites recomendados de "um" chamado: Portal da Igreja, conheça a Fé e a Igreja pela Internet.

O endereço é:
http://www.igrejaonline.blogspot.com/


ele abre para uma enormidade de sites relacionados com a Igreja.

é uma boa sugestão para o fim de semana, então...


vá a missa, confraternize com a familia e amigos, faça uma caminhadinha, encha o coração próprio e dos que encontrar com muita esperança (estamos no Advento e o tempo é pra isso: encher-se de esperança no Senhor que vem) e dê uma passadinha por este site recomendado.

Sinoikia Dezembro 2010 - FELIZ NATAL

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Começou para nós um ano novo com o tempo do Advento

Com o Tempo do Advento começa um novo ano para nós Igreja. Pois, com o nascimento de Jesus Cristo uma nova vida foi oferecida à humanidade: sermos a Família de Deus. Com o Natal, então, nós celebramos que com o nascimento do Menino-Deus, foi o próprio Pai Celeste quem nos gerou seus filhos e filhas no seu Único Filho.

transcrevo dois textos, para que entendamos esse TEMPO NOVO que começa:

1. O Advento e seu significado

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos (Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico da Diocese de Piracicaba)
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/advento/01.htm

2. A CELEBRAÇÃO DO ADVENTO
Como fez para outros tempos do ano litúrgico, o Vaticano II enriqueceu notavelmente de leituras bíblicas o período do Advento. Os três ciclos para os quatro domingos, as leituras cotidianas da missa durante essas quatro semanas, apresentam um tesouro considerável, digno de uma atenta catequese.
O novo calendário romano, no n. 39, cuidou de exprimir o significado do Advento: "O tempo do Advento tem uma dupla característica: é tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que se recorda a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens e simultaneamente é o tempo no qual, através desta recordação, o espírito é conduzido à espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos".
Esse significado envolve o lecionário inteiro: a escolha de cada perícope evangélica não só confere a cada celebração seu colorido litúrgico particular, mas determina, pelo menos para os grandes tempos do ano, a escolha das outras leituras ductilmente harmonizadas com ela.
Mais sugestiva que um longo comentário sobre a teologia do Advento é a tabela seguinte:

I DOMINGO - Ano A - Esperança vigilante do Senhor
PROFETA - Is 2, 1-5 As nações se reúnem
APÓSTOLO - Rm 13, 11-14 O dia está próximo
EVANGELHO - Mt 24, 37-44 Vigiai

II DOMINGO - ANO A - Advertência de João Batista: Preparai os caminhos do Senhor
PROFETA - Is 11, 1-10 Sobre ele o Espírito do Senhor
APÓSTOLO - Rm 15, 4-9 As promessas realizadas em Jesus
EVANGELHO - Mt 3, 1-12 Preparai o caminho do Senhor

III DOMINGO - ANO A - Presença dos tempos messiânicos. Alegria.
PROFETA - Is 35, 1-6.8.10 - As curas, sinais dos tempos
APÓSTOLO - Tg 5, 7-10 - Paciência até a vinda do Senhor
EVANGELHO - Mt 11, 2-11 - Curas e Sinais

IV DOMINGO - ANO A - Encarnação do Verbo
PROFETA - Is 7, 10-14 - Uma virgem dará à luz
APÓSTOLO - Rm 1, 1-7 - Nascido de Davi segundo a carne
EVANGELHO - Mt 1, 18-24 - Anúncio a José

Como se pode notar, os domingos exprimem uma continua progressão partindo do segundo advento, ligado ao último domingo do ano, embora sempre sublinhem o nascimento de Jesus, para chegar à encarnação do Verbo.

Observe-se a discreta harmonização entre as três leituras do mesmo domingo. Somos pois convidados a ler e a estudar os textos na sua recíproca ligação no âmbito da celebração de um mesmo domingo, mas também na sua ligação com os textos dos domingos seguintes.

A tonalidade de fundo que percorre o 1º domingo é a da espera vigilante do Senhor. Ele anuncia o seu retorno. Devemos estar alertas. As nações se reunirão. O dia está próximo. É preciso vigiar e estar pronto para comparecer de pé diante do Filho do homem. Um germe de justiça se instaurará no fim dos tempos, pelo que devemos estar firmes e irrepreensíveis.

Se o reino dos céus está próximo, é mister preparar os caminhos. É o tema específico do 2º domingo do Advento. O Espírito está sobre o Senhor e nele as promessas são confirmadas . Preparar os caminhos significa preparar um mundo novo, uma terra nova. Devemos saber ver a salvação de Deus, cobrir-nos como manto da justiça e revestir-nos do esplendor da glória do Senhor.

O 3º domingo apresenta os tempos messiânicos. Deus vem salvar-nos, a sua vinda está próxima, as curas são o sinal da sua presença. No meio de nós está alguém que não conhecemos. Exultamos pela presença de quem está marcado pelo Espírito. Um mais poderoso que João Batista deve chegar. Já está aqui. E esse o tempo da fraternidade e da justiça.

O 4º domingo do Advento anuncia a vinda iminente do Messias. José foi pré-advertido. Uma Virgem conceberá o Filho de Deus, Jesus Cristo, da estirpe de Davi. A noticia é comunicada a Maria. O trono de Davi será firme para sempre. O mistério calado por Deus durante séculos é agora revelado. Também Isabel agora sabe. De Judá sairá aquele que vai reger Israel. Ele vem para cumprir a vontade de Deus.

Extraído do livro O ANO LITÚRGICO História, Teologia e Celebração Anámnesis 5, vários autores, ©Paulinas 1991
Fonte: http://www.mundocatolico.org.br/advento.htm

Se quiser ver mais sobre o advento vale a pena consultar, também, o endereço:
http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2010/advento/index.php

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Santa Isabel da Hungria


Dia 17 de Novembro, dia de
SANTA ISABEL DA HUNGRIA, padroeira da Ordem Terceira

Segundo o Papa Bento 16, na figura de Santa Isabel vemos como a fé e a amizade com Cristo criam o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais e criam o amor, a caridade. E dessa caridade nasce a esperança, a certeza de que somos amados por Cristo e de que o amor de Cristo nos espera e nos torna, assim, capazes de imitá-lo e vê-lo nos demais. Santa Isabel nos convida a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, encontrar a verdadeira justiça e o amor.

Diz a lenda que Isabel foi invocada mesmo antes de nascer. Um vidente anunciou seu glorioso nascimento como estrela que nasceria na Hungria, passaria a brilhar na Alemanha e se irradiaria para o mundo. Citou-lhe o nome, como filha do rei da Hungria e futura esposa do soberano de Eisenach (Alemanha).
De fato, como previsto, a filha do rei André, da Hungria, e da rainha Gertrudes, nasceu em 1207. O batismo da criança foi uma festa digna de reis. E a criança recebeu o nome de Isabel, que significa repleta de Deus.

Ela encantou o reino e trouxe paz e prosperidade para o governo de seu pai. Desde pequenina se mostrou de fato repleta de Deus pela graça, pela beleza, pelo precoce espírito de oração e pela profunda compaixão para com os sofredores.
Tinha apenas quatro aninhos quando foi levada para a longínqua Alemanha como prometida esposa do príncipe Luís, nascido em 1200, filho de Hermano, soberano da Turíngia. Hermano se orientava pela profecia e desejava assegurar um matrimônio feliz para seu filho.

Dada a sua vida simples, piedosa e desligada das pompas da corte, concluíram que a menina não seria companheira para Luis. E a perseguiam e maltratavam, dentro e fora do palácio.

Luis, porém, era um cristão da fibra do pai. Logo percebeu o grande valor de Isabel. Não se impressionava com a pressão dos príncipes e tratou de casar-se quanto antes. O que aconteceu em 1221.

A Santa não recuava diante de nenhuma obra de caridade, por mais penosas que fossem as situações, e isso em grau heróico! Certa vez, Luis a surpreendeu com o avental repleto de alimentos para os pobres. Ela tentou esconder... Mas ele, delicadamente, insistiu e... milagre! Viu somente rosas brancas e vermelhas, em pleno inverno. Feliz, guardou uma delas.

Sua vida de soberana não era fácil e freqüentemente tinha que acompanhar o marido em longas e duras cavalgadas. Além disso, os filhos, Hermano, de 1222; Sofia, de 1224 e Gertrudes, de 1227.

Estava grávida de Gertrudes, quando descobriu que o duque Luis se comprometera com o Imperador Frederico II a seguir para a guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Nova renúncia duríssima! E mais: antes mesmo de sair da Itália, o duque morre de febre, em 1227! Ela recebe a notícia ao dar à luz a menina.
Quando Luis ainda vivia, ele e Isabel receberam em Eisenach alguns dos primeiros franciscanos a chegar na Alemanha por ordem do próprio São Francisco. Foi-lhes dado um conventinho. Assim, a Santa passou a conhecer o Poverello de Assis e este a ter freqüentes notícias dela. Tornou-se mesmo membro da Familia Franciscana, ingressando na Ordem Terceira que Francisco fundara para leigos solteiros e casados. Era, pois, mais que amiga dos frades. Chegou a receber de presente o manto do próprio São Francisco!

Morto o marido, os cunhados tramaram cruéis calúnias contra ela e a expulsaram do castelo de Wartburgo. E de tal forma apavoraram os habitantes da região, que ninguém teve coragem de acolher a pobre, com os pequeninos, em pleno inverno. Duas servas fiéis a acompanharam, Isentrudes e Guda.

De volta ao Palácio quando chegaram os restos mortais de Luís, Isabel passou a morar no castelo, mas vestida simplesmente e de preto, totalmente afastada das festas da corte. Com toda naturalidade, voltou a dedicar-se aos pobres. Todavia, Lá dentro dela o Senhor a chamava para doar-se ainda mais. Mandou construir um conventinho para os franciscanos em Marburgo e lá foi morar com suas servas fiéis. Compreendeu que tinha de resguardar os direitos dos filhos. Com grande dor, confiou os dois mais velhos para a vida da corte. Hermano era o herdeiro legitimo de Luis. A mais novinha foi entregue a um Mosteiro de Contemplativas, e acabou sendo Santa Gertrudes! Assim, livre de tudo e de todos, Isabel e suas companheiras professaram publicamente na Ordem Franciscana Secular e, revestidas de grosseira veste, passaram a viver em comunidade religiosa. O rei André mandou chamá-las, mas ela respondeu que estava de fato feliz. Por ordem do confessor, conservou alguma renda, toda revertida para os pobres e sofredores.

Construiu abrigo para as crianças órfãs, sobretudo defeituosas, como também hospícios para os mais pobres e abandonados. Naquele meio, ela se sentia de fato rainha, mãe, irmã. Isso no mais puro amor a Cristo. No atendimento aos pobres, procurava ser criteriosa. Houve época, ainda no palácio, em que preferia distribuir alimentos para 900 pobres diariamente, em vez de dar-lhes maior quantia mensalmente. É que eles não sabiam administrar. Recomendava sempre que trabalhassem e procurava criar condições para isso. Esforçava-se para que despertassem para a dignidade pessoal, como convém a cristãos.
E são inúmeros os seus milagres em favor dos pobres!

De há muito que Isabel, repleta de Deus, era mais do céu do que da terra. A oração a arrebatava cada vez mais. Suas servas atestam que, nos últimos meses de vida, frequentemente uma luz celestial a envolvia. Assim chegou serena e plena de esperança à hora decisiva da passagem para o Pai. Recebeu com grande piedade os sacramentos dos enfermos. Quando seu confessor lhe perguntou se tinha algo a dispor sobre herança, respondeu tranqüila: "Minha herança é Jesus Cristo !" E assim nasceu para o céu! Era 17 de novembro de 1231.

Sete anos depois, o Papa Gregório IX, de acordo com o Conselho dos Cardeais, canonizou solenemente Isabel. Foi em Perusa, no mesmo lugar da canonização de São Francisco, a 26 de maio de 1235, Pentecostes. Mais tarde foi declarada Padroeira dos Irmãos e Irmãs da Ordem Franciscana Secular.
(FREI CARMELO SURIAN, O.F.M)

O que é a Ordem Franciscana Secular
A Ordem Franciscana comemora o 8º Jubileu de sua fundação em 2009. Ou seja, há 800 anos o Papa Inocêncio III aprovava a Regra de Vida escrita por São Francisco de Assis. Em 1212, nascia a Ordem de Santa Clara (as Clarissas) e foi também nessa época que nasceu a Ordem Franciscana Secular (OFS), reunindo homens e mulheres, casados e solteiros, em meio às suas famílias, que buscavam viver o mesmo ideal que tanto atraiu São Francisco. Esta “Ordem Terceira” foi aprovada pelo Papa Honório III em 1221.

Luquésio e Buonadona são considerados os primeiros franciscanos seculares que, segundo a tradição, foi o primeiro casal que Francisco aceitou na OFS daquele tempo. Mas eles não são considerados os patronos da Ordem e, sim, um rei e uma rainha, que se fizeram pobres por amor a Cristo: São Luís IX, rei da França, e Santa Isabel da Hungria.

Segundo definição do Papa João Paulo 2º, a Ordem Franciscana Secular é a mais antiga forma de organização de leigos que, guiados pela Igreja, unidos em fraternidade e inspirando-se no ideal de São Francisco de Assis, se empenham em testemunhar com a vida o evangelho de Jesus Cristo e se dedicam ao apostolado no estado laical.

Ou seja, para ingressar na Ordem é necessário ter vocação, isto é, um chamado de Deus. Feito o discernimento vocacional, o candidato deve iniciar um período de formação em uma das fraternidades da Ordem. Esta formação compreende os seguintes elementos básicos harmoniosamente integrados: formação humana – baseada nos princípios das ciências modernas, bem como nas grandes linhas do Magistério da Igreja; formação cristã – fundamentada na Bíblia, na Doutrina e no Magistério da Igreja; formação franciscana – atualizada com base na Regra, refontizada nos valores autênticos desde as primeiras origens e tradições; e formação apostólico-secular – a partir da Regra, das Constituições Gerais, dos Documentos Eclesiais e franciscanos.
fonte: http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2010/stisabel/

A OFS em nossa Paróquia
Nossa Paróquia possui uma fraternidade da OFS sob o patrocínio de Santa Isabel da Hungria. Seus encontros são realizados todos os terceiros domingos do mês, às 15h, na capela Santo Antonio do Jardim Cisoto. Você pode visitar e conhecer e tornar-se um irmão ou uma irmã da Ordem Franciscana Secular.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Projeto Diocesano de Evangelização - PRODE

O PRODE (Projeto Diocesano de Evangelização), com o desejo de oferecer às comunidades paroquiais um instrumento de trabalho para que possam exercitar uma maior proximidade com a Palavra de Deus em comunidade, propõe que os fiéis se reúnam para uma LEITURA ORANTE DA SAGRADA ESCRITURA. A cada mês será oferecido uma passagem da Bíblia para as reuniões.
Abaixo transcrevemos as orientações e os textos para este mês de Junho. Todos podem participar. Para maiores informações entre em contato com a secretaria paroquial.

LEITURA ORANTE DA SAGRADA ESCRITURA NAS COMUNIDADES DA DIOCESE DE BARRETOS

1. Antes do dia da celebração a equipe responsável pela condução da leitura Orante na Comunidade ou Setor, faz uma reunião preparatória, com a CHAVE DE LEITURA. Esta preparação dará meios para que se possa motivar melhor o momento orante que será vivido na comunidade.
2. Preparação do ambiente: O essencial é que se tenha uma estante colocada n centro de onde seja proclamada a palavra de Deus. Esta estante poderá ser recoberta com um véu, adornada com flores e ladeada por castiçais com velas acesas.
3. Estando todos reunidos no local em que se fará a Leitura Orante, uma pessoa da equipe responsável encarregada fará um comentário situando a Palavra que será proclamada, baseando-se no que foi refletido no estudo da CHAVE DE LEITURA.
4. Todos em pé, invocam o Espírito Santo. Esta invocação seja de preferência cantada. Após a invocação todos se sentam guardando profundo silencio.

5. OS PASSOS DA LEITURA ORANTE:
5.1 LEITURA (o que diz o texto em si)
a) O leitor vai até a estante e proclama pausadamente a Palavra. Durante a proclamação todos permanecem com suas bíblias fechadas.
b) Todos abrem sua bíblias na leitura que foi proclamada e a lêem em silencio, atentos até mesmo aos detalhes, considerando o sentido de cada frase. Este momento deve durar no máximo 10 minutos.
c) A convite do responsável pela condução da celebração os presentes repetem alguma frase ou palavra que lhes mais tocou.
5.2 MEDITAÇÃO (o que o texto diz para mim)
a) O leitor vai até a estante e proclama novamente a Palavra. Todos permanecem com as sua bíblias fechadas.
b) A convite do responsável pela condução da celebração, quem quiser pode partilhar o que a Palavra de Deus proclamada e meditada está lhe falando, ligando-a com a vida (pessoal, comunitária, social)
5.3 ORAÇÃO (o que o texto me faz dizer a Deus)
a) Todos em pé. A convite do responsável pela condução da celebração, quem quiser, formula preces, louvores e agradecimentos a Deus.
b) Canta-se ou recita-se um salmo, ou outro canto, ligado ao tema da Leitura Orante, previamente preparado pela equipe de condução da celebração.
5.4 CONTEMPLAÇÃO (olhar a vida com os olhos de Deus)
a) Todos sentados de maneira digna e cômoda. Todos em profundo silêncio. Com os olhos fechados procurando colocar-se diante de Deus. Perguntem-se a si mesmos: o que mudou em mim depois desta Leitura Orante? Como vou poder viver melhor meu compromisso de vida? Que desafios descobrir para me aperfeiçoar como discípulo de Jesus?
b) Após este momento, todos se colocam em pé e rezam o Pai Nosso.
c) Terminada a oração do Pai Nosso, todos saúdam com o abraço da paz.
d) Canta-se um canto final.
DOIS ENCONTROS PARA O MÊS DE NOVEMBRO:
1ª REUNIÃO:
Leitura Fl 2, 1-11 (Carta aos Filipenses capítulo dois, versículos do um ao onze);
2ª REUNIÃO: Leitura Fl 3, 8-16 (Carta aos Filipenses capítulo três, versículos do oito ao dezesseis);

DIOCESE DE BARRETOS, PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA E GRUPO ESCOTEIRO OLHOS D’ÁGUA CELEBRAM COMODATO DE UTILIZAÇÃO DA ÁREA DA SEDE.


Como é de conhecimento de todos desde 2006, quando da fundação de nosso grupo Escoteiro, utilizamos nos é cedida a área localizada aos fundos do Salão Paroquial de Nossa Senhora Aparecida, isso era concedido através de uma autorização verbal do pároco Frei Flaerdi Silvestre Valvasori OFM, o qual achou por bem documentar tal ato.
Assim foi celebrado o “Termo de Comodato” com a Mitra Diocesana de Barretos, a qual é responsável pela administração das paróquias da Diocese, onde foi autorizada a utilização do espaço por mais cinco anos a contar de setembro de 2010, assim sendo no ultimo dia 16 de outubro recebemos a visita do Frei Flaerdi o qual fez a entrega do referido documento.
Aproveitando o momento o Diretor Presidente de nosso grupo Chefe Laércio A. Canizela efetuou a entrega do “Certificado de Responsabilidade Social” concedido pela União dos Escoteiros do Brasil – Região São Paulo a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, tal certificação é concedida a entidades que favorecem e propiciam a prática do escotismo.
Mas o momento mais carregado de emoção foi quando Frei Flaerdi foi presenteado com um exemplar do livro “Escotismo Para Rapazes”, livro escrito por Baden Powell que deu origem a nosso movimento. Tal homenagem se deu, pois Frei Flaerdi deixou de ser osso Pároco e atuará como Custódio da Custodia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus, residindo na Cidade de São José do Rio Preto. Cabe ressaltar que o bom Frei é nosso Presidente de Honra, pois foi um dos idealizadores de nosso grupo escoteiro e em muito nos apoiou, sem contar que ele mesmo é um Escoteiro.
Aproveitamos o ensejo para agradecer ao senhor Bispo Diocesano de Barretos Dom Edmilson Amador Caetano, por concordar com o referido documento, tal ato só vem demonstrar o reconhecimento do valor do Movimento Escoteiro na formação dos jovens.
Frei Flaerdi, o nosso mais profundo agradecimento e um fraterno aperto de mão esquerda.