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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Associação Nossa Senhora comemora cinco anos e anuncia a construção da Comunidade Terapêutica para dependentes de drogas

LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS - LECTIO DIVINA – FEVEREIRO - 2012LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS - LECTIO DIVINA – FEVEREIRO - 2012

Chave de leitura: Js 24,1-13

1. Acredito que será a primeira vez que será feita a Leitura Orante com um texto do Antigo Testamento. Não podemos nos aproximar de um texto do Antigo Testamento com o preconceito de que se trata de algo difícil de entender. É sempre Deus que está falando. Não podemos nos aproximar de um texto do Antigo Testamento como se fosse algo ultrapassado. É sempre Deus que está falando e tudo tem pleno sentido em Jesus Cristo. É uma Palavra atual. Não podemos nos aproximar de um texto do Antigo Testamento como se tivéssemos diante de uma história que não tem sentido nenhum para a nossa existência. Os acontecimentos da História da Salvação são acontecimentos que iluminam a nossa vida pessoal, a vida da nossa comunidade, a vida dos nossos dias. Nós temos que estar dentro desta história. Quem não consegue se encontrar dentro dos acontecimentos da História da Salvação está cego, pois não consegue enxergar a ação de Deus na sua vida. Quem não consegue se encontrar dentro dos acontecimentos da História da Salvação está surdo, pois não consegue entender o que Deus lhe está falando.

2. O texto desta Leitura Orante tem um contexto histórico. O povo de Israel (nós, Igreja, somos o Novo Israel), após uma caminhada de séculos, desde Abraão; e após uma caminha de décadas, desde a libertação da escravidão do Egito, está para entrar na Terra Prometida. Josué, que nos últimos anos tinha sucedido a Moisés, é o encarregado de preparar o povo para este momento tão esperado e novo na caminhada do povo de Israel. O local de preparação deste momento é Siquém, praticamente entre a Samaria e Jerusalém.

3. Esta Palavra de Deus, com a qual fazemos a Leitura Orante antes do início da Quaresma e antes da Assembleia diocesana do dia 01 de maio, quer também iluminar a nossa caminhada desde quando fomos chamados à fé, como Abraão, desde quando começamos a fazer nossa caminhada na Igreja e desde quando aceitamos o convite de Deus para seguirmos o seu Filho Jesus Cristo, buscando viver em comunidade neste Projeto Diocesano de Evangelização (PRODE)

4. Vou tentar dar pistas de atualização desta Palavra para que depois vocês também possam ajudar os irmãos na Leitura Orante. A primeira coisa, talvez a mais importante, é a que diz Js 24,1: “se colocaram ordenadamente na presença de Deus.” Temos que ter esta consciência e convidar os irmãos presentes na Leitura Orante a estarem diante de Deus. Estar diante de Deus significa estar com a história aberta para que Ele ilumine. Não, em primeiro lugar, a história dos outros ou do mundo, mas a própria história pessoal.

a) Js 24,2-4: “Além do rio habitavam outrora vossos pais... e serviam a outros deuses... tomei vosso pai Abraão... e o fiz percorrer toda a terra de Canaã, multipliquei a sua descendência.”

- “Além do rio” pode significar um momento da vida em que ainda não se tinha feito uma experiência verdadeira com Deus. Tinha-se a religião de todos. A religião desvinculada da vida que só servia para pedir ajuda aos deuses para os seus próprios planos. Tratava-se de um “deus” distante, cheio de poder, mas distante.

- “Serviam a outros deuses”. Trata-se da idolatria: um deus que serve para me satisfazer. O nosso mundo também tem seus deuses: ter(dinheiro, posses, luxo...) poder (status, dominar sobre a vida dos outros e da sociedade...) prazer (sexo, droga, comida, diversão...) O ídolo nos escraviza. Nós ficamos dependente dele e por momentos de satisfação “vendemos” a nossa liberdade e felicidade. É preciso ter coragem para recordar e identificar os momentos da nossa vida que estávamos ali, “além do rio”.

- “tomei vosso pai Abraão”. Deus toma a iniciativa de realizar uma obra de salvação e libertação. Faz um chamado a Abraão para que ele saia de uma vida de mentira. Abraão acolhe a proposta de Deus e faz uma caminhada: um caminho de fé. Abraão é chamado o pai da fé. É importante que nós também saibamos identificar em nossa vida o momento em que Deus nos “tomou”. Ele se apresentou em nossa vida e fez uma proposta que nos fez sair dali “além do rio”.

- Para compreender melhor a história de Abraão que também é nossa história, leia e medite: Gn 11,27-32; Gn 12-22

b) Js 24,5: “...enviei Moisés e Aarão e feri o Egito com os prodígios que operei no meio dele; depois vos fiz sair de lá.”

- O povo que descende de Abraão, que tem o dom da fé, necessita sempre de libertação, pois na caminhada sofre enganos e ilusão. Um engano e ilusão é o Egito, terra rica e opulenta, onde acabam se tornando escravos. O Egito representa toda a escravidão do ser humano. O que escraviza verdadeiramente o ser humano é o pecado. Muitas vezes somos escravos e não temos nem consciência e nem força para trabalhar em nossa libertação. Faraó, rei do Egito é o símbolo do opressor, daquele ou daquilo que tira a nossa liberdade. Moisés e Aarão são a presença de Deus que nos convida a fazer uma caminhada libertadora.

- Temos que saber identificar os momentos de Egito da nossa existência e quem são ou quais foram os faraós de nossa vida. Por outro lado, é preciso também saber identificar em nossa história quais são os “Moisés e Aarão” que Deus tem providenciado para que experimentemos a libertação.

- Para compreender melhor a história da libertação do Egito, que é também a nossa história, leia e medite: Ex 1; Ex 2,23-25; Ex 3-15

c) Js 24,7: “...e depois habitastes no deserto por longos dias.” O povo de Israel no deserto faz a experiência de ir aprendendo a colocar em Deus toda a sua confiança. Com o sofrimento e a privação são educados a colocar somente em Deus a própria segurança.

- O deserto é o lugar da educação do povo de Deus na sua fé. Em vários momentos da nossa vida Deus nos coloca num deserto. São aqueles momentos e acontecimentos onde as pessoas e o que temos nos decepcionam e não servem para nada e temos que saber confiar unicamente em Deus e na proposta que Ele nos faz. No deserto Deus fala ao coração do seu povo.

- Muitos acontecimentos do povo de Deus no deserto são narrados na Bíblia. Entretanto, escolho um para aprofundamento: Nm 21,4-9. Este episódio fala da educação de Deus a seu povo.

d) Js 24,8-12: “...vos fiz entrar na terra dos amorreus...eu os entreguei em vossas mãos...os destruí diante de vós...Balac...mandou chamar Balaão...para vos amaldiçoar...ele teve de vos abençoar...passastes o Jordão para chegar a Jericó, mas os chefes de Jericó vos fizeram guerra...e eu os entreguei nas vossas mãos...vespas...expulsaram da vossa presença os dois reis amorreus, o que não deves, nem à tua espada, nem ao teu arco.”

- Nestes versículos estão sintetizados os momentos importantes da Conquista da Terra Prometida.A experiência do povo de Isarel – e é isso que Deus está lembrando a eles – é que a vitória sempre foi de Deus. Eles ficaram em situações extremas, mas puderam detectar em cada momento que Deus os fez vitoriosos.

- Toda essa vitória de Deus é uma educação: o povo tem que saber que é Deus que age na história. Ele é o vencedor. O povo deve aprender a depositar toda a sua confiança em Deus, não cegamente, mas vendo o que Deus fez na história e entregar sua vida sem desconfianças a Ele.

- Identificar na nossa vida quando Deus foi vitorioso é um “exercício” eficiente para nos ajudar a entregar nossa vida a Ele sem desconfianças e a viver conforme a Sua Palavra.

- Para aprofundamento e meditação sugiro: Nm 22-24; Dt 6-7

e) Js 24,13:”Dei-vos uma terra que não exigiu de vós nenhum trabalho, cidades que não construístes e nas quais habitais, vinhas e olivais que não plantastes e dos quais comeis.”

- A Terra Prometida, da qual Israel no Antigo Testamento tomou posse, é somente uma figura da verdadeira Terra Prometida, que é o céu. Enquanto caminhamos na fé nesta nossa vida, estamos sempre a caminho, estamos sempre para entrar na Terra Prometida. Esta assembleia de Siquém, portanto, para nós, é sempre atual. Em cada momento e várias vezes em nossa vida temos que recordar o caminho feito para renovarmos uma Aliança de fidelidade e gratidão com o nosso Deus. De fato, o céu, a vida eterna, não é algo que conquistamos com as nossas forças e lutas. Quem já conquistou tudo isso para nós foi Jesus Cristo. Somos chamados, sim, a reconhecer a obra que Ele vem realizando em nossas vidas para que nos tornemos partícipes desta Terra Prometida.

- Esta Leitura Orante é somente para viver a recordação das maravilhas de Deus. Esta temática será retomada e continuada na próxima chave de leitura.

5. O esquema da Leitura Orante é o mesmo que temos feito nestes dois últimos anos. Apenas algum membro da equipe responsável pela preparação, irá fazer um comentário inicial mais longo, explicando estas analogias entre a vida do povo de Israel do Antigo Testamento e a nossa vida, hoje.

6. No momento da partilha, quem está coordenando a Leitura Orante, fala de novo das analogias. Pode, depois, colocar as seguintes perguntas para facilitar a partilha:

a) Em que momentos da sua vida você reconhece que estava “além do rio”, adorando outros deuses? Quando foi, concretamente, que Deus apareceu e te tomou para fazer um caminho de fé?

b) Quais foram e quais sãos os “Egitos” da sua vida? Quem foi ou quais foram os faros da sua vida? Você tem algum faraó hoje? Quem apareceu na sua vida como Moisés e Aarão?

c) Na sua caminhada de fé você consegue identificar que foi Balac, os chefes de Jericó e os povos que querem impedir a posse da Terra Prometida?

d) Quais foram os momentos de Assembleia de Siquem na sua vida: momentos que você teve que reconhecer o que Deus fez em sua vida e optar seriamente por Ele?

7. Após o momento de oração, no lugar do salmo, pode ser cantado “O povo de Deus no deserto andava...”

Pode ser passada para as pessoas as citações acima para a Leitura Orante individual.

Efeitos do Batismo


Existe uma lenda que poderá nos ajudar a entender a eficácia do Sacramento do Batismo.

Havia um rei que tinha grande amor a seu povo. Muitas vezes, saía sozinho visitando os diversos arredores da cidade, a fim de ver o que se passava com seu súditos. Uma tarde, passadno por um bairro bastante pobre, encontrou um menino esfarrapado, macilento, coberto de chagas e com uma grande mancha negra na testa. Era um defeito de nascença. O rei, penalizado, aproximou-se da criança e lhe disse:

- Como se chamas?

- Eu não tenho nome - respondeu a criança.

- Como não tens nome? Quem são os teus pais?

- Eu não tenho pai nem mãe.

- Onde moras então? Onde dormes, te abrigas da chuva e da tempestade?

- Não tenho casa. Me abrigo embaixo das pontes ou das garagens de ônibus.

- Mas afinal de que te alimentas?

- Eu vivo dos restos que me dão.

O rei, profundamente impressionado ,tomou o menino pela mão e lhe disse:

- Venha comigo. De hoje em diante, terá pai e mãe, casa para morar e tudo quanto precisar para ser feliz.

Ao chegar no palácio real, entrou em seus aposentos e, chamando a esposa, entregou-lhe o menino, dizendo:

- Aqui trago mais um filho. É preciso dar-lhe um bom banho, vesti-lo com o traje real, curar-lhe as feridas e alimenta-lo bem, pois está muito fraco. Ele terá os mesmos direitos de usar o nosso nome e poderá sentar-se à nossa mesa. REceberá uma aprimorada educação e terá direito à herança.

O menino pobre foi lavado, recebeu as vestes reais, curou-se das feridas e foi introduzido na família real. A fim de que todos soubessem que era seu filho, o rei mandou fazer uma cirúrgia plástica para tirar-lhe a mancha negra da testa e gravar-lhe na fronte o sobrenome da família real. Porém, fez-lhe certas exigências:

- Você será considerado meu filho somente se for digno do nme que recebeu, isto é, se te comportares como filho do rei. Caso contrário, perderá todos os direitos.

A criança cresçeu usufruindo de todos os direitos e regalias que o pai lhe proporcionava. Porém, quando chegou na juventude, começou a trilhar maus caminhos. Abandonou a casa paterna e tornou-se ladrão e usuário de drogas, chegando a cometer criems que o levaram à prisão e até a condenação à morte.

Na prisão, os prisioneiros zombavam dele, dizendo:

- Tu, o filho do rei, na prisão? Nós caímos aqui porqeu somos uns pobres miseráveis. Nunca tivemos quem nos ensinasse a andar pelo caminho do bem. Mas você, que tinha tudo o que queria, que recebeu uma ótima educação, como pode chegar a ser condenado como nós? Isto é muito vergonhoso!

O filho unigênito do rei, compadecendo-se do seu irmão, que tanto amava, ofereceu-se para ir à prisão em seu lugar e dar a vida por ele. O pai, que também tinha um grande amor a este filho adotivo, deu o seu consentimento. E assim se fez: o filho do rei deu a sua vida pela vida do irmão. Por isso o pai o glorificou.

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Esta lenda nada mais é do que um símbolo de nossa história pessoal. Nesse caso, o que significam os vários personagens e os diversos elementos dessa lenda?

- Deus é o rei, o Pai de toda misericórdia, que se compadece da miséria humana.

- Cristo é o filho único do rei. Ele se oferece ao Pai para dar a própria vida por seus irmãos.

- O menino pobre, somos nós que fomos salvos por Jesus.

- A mancha que a criança trazia na fronte é o pecado original com o qual nascemos manchados na alma.

- O nome que o Pai imprimiu em nós foi o nome de Cristão, que nos identifica como FILHOS DE DEUS.

- As chagas que foram curadas são os pecados pessoais daqueles que se batizam adultos, esses são apagados pela água batismal.

- A família que passamos a pertencer é a grande família dos filhos de Deus. - A Igreja.

- A mãe que recebemos é Maria, a Mãe de Deus, Mãe da Igreja e, portanto, Nossa Mãe.

- A veste real é a veste da graça santificante, que é a vida divina, habitação da Santíssima Trindade em nós.

- O banquete que somos convidados a participar é o Banquete Eucarístico.

O Batismo também nos dá diversos direitos:

- A recepção dos demais Sacramentos;

- A participação de todos os bens espirituais da Igreja;

- A herança de Deus, que é a Vida Eterna.

Quão grande é a nossa dignidade. Somos filhos e filhas do Rei e da Rainha do Universo. Assim, temos todos os direitos de filhos, especialmente a participação da natureza, da vida do próprio Deus.

Aquele, porém, era filho do Rei perante o mundo, mas em suas veias não corria sangue real, enquanto em nós, pelo Batismo, fomos mais elevados do que ele, pois em nossa alma e em nosso coração, circula a vida do Rei do Céu e da Terra. Somos da Família REal, por isso não devemos nos deixar levar por sentimentos de inferioridade.

Eis o nosso maior tesouro: o próprio Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai pela oração do "Pai-Nosso". Essa oração deveria fazer pulsar com intenso amor os nossos corações de Filhos de Deus.

Agenda do Curso de Noivos

Curso de Noivos

Data

Horário

Local

Inscrições

05 de Maio

14h às 21h

Salão Paroquial

Até 01 de Maio

22 de Setembro

14h às 21h

Salão Paroquial

Até 17 de Setembro

01 de Dezembro

14h às 21h

Salão Paroquial

Até 25 de Novembro

Curso de Santificação

02 de Junho

A definir

Salão Paroquial

Até 01/05

Casamento de Santificação

10 de agosto

20h

Igreja Matriz Nossa Sra Aparecida

01 de Abril

Acólito ou coroinha?


Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.

O termo acólito é de origem grega, akólouthos, que significa “servidor, seguidor ou acompanhante”. A palavra chegou até nós por meio do latim acolythus e virou acólito.

Já a origem da palavra coroinha não é bem certa. Existem duas versões. Uma que vem do latim pueri chori, que significa menino do coro. Os meninos do coro, que cantavam durante a celebração da missa, às vezes eram chamados para auxiliar os padres no serviço do altar. Os “meninos do coro” eram chamados de coroinhas.

A outra versão do surgimento do nome coroinha é a seguinte: antigamente, antes de serem ordenados, os padres recebiam várias ordens, conhecidas como ordens menores: ostiário, leitor, exorcista e acólito. Ao receber as ordens menores, os jovens recebiam a tonsura, uma espécie de coroa que era feita na cabeça, e marcava a iniciação na vida clerical. Os que ajudavam no altar, devido à coroa que possuíam na cabeça, ficaram conhecidos como coroinhas.

A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa da catequese (Redemptionis sacramentum, nº 47).

Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos (Código de Direito Canônico, nº 230). Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Redemptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar.

Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.

Coroinhas e acólitos, todos são muito importantes para o bom êxito e vida da liturgia. É importante lembrar que é dentro do grupo de coroinhas e acólitos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Daí a importância de incentivar a participação nesses ministérios.

(Texto por Pe. Maciel M. Claro é sacerdote, missionário claretiano. Contato: maciel@avemaria.com.br)

Convidamos Adolescentes e Jovens a partir de 14

anos para serem acólitos na Matriz e nas

Comunidades. Deixar o nome e telefone no

escritório paroquial e a reunião será dia 26/02 às

20h00 na Matriz.

Datas de Batizado para 2012

Pastoral do Batismo – Programação para 2012

Mês

Data Inscrição

Preparação Pais e Padrinhos

Celebração dos Batizados

Janeiro

Não haverá

Não haverá

Não haverá

Fevereiro

03 e 04

24

04/março

Março

02 e 03

23

8 abril – Páscoa

Abril

Não haverá

Não haverá

8 abril – Páscoa

Maio

04 e 05

25

27

Junho

01 e 02

22

24

Julho

06 e 07

20

22

Agosto

03 e 04

24

26

Setembro

31/08 e 01/09

21

23

Outubro

05 e 06

26

28

Novembro

09 e 10

23

25

Dezembro

07 e 08

28

30

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Comunidade Santa Luzia

Depois de muito esforço e dedicação a Capela Santa Luzia esta erguida.
Na missa celebrada no dia 10 de Dezembro era visivel os olhos de contentamento e satisfação por ver esse sonho concretizado.

A todos que colaboraram direta ou indiretamente, e à todos os devotos, ficam os nossos agradecimentos e que Nossa Senhora os cubra com seu manto sagrado.






terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Os reis magos ontem e hoje

Por Leonardo Boff

No Segundo Testamento há duas versões do nascimento de Jesus. Uma do evangelho de Lucas que culmina com a adoração dos pastores. A outra, do evangelho de Mateus que se concentra na adoração dos três reis magos. A lição é: judeus e pagãos, cada um a seu modo, encontram Jesus.

As Escrituras judaico-cristãs deixam claro que Deus não se revelou apenas aos judeus. Antes de surgir o povo de Israel com Abraão, revelou-se a Enoque, a Noé, a Melquisedeque, depois a Balaão e ao rei Ciro. Os reis magos pertencem a este grupo. Quem eram eles? Eram astrólogos vindos provavelmente da Babilônia. Naquele tempo astronomia e astrologia caminhavam juntas. Certo dia, estes sábios descobriram uma estranha conjunção de Júpiter com Saturno que os aproximou de tal forma que pareciam uma única grande estrela, na constelação de Peixes. Desde o tempo de Kepler(+1630) os cálculos astronômicos mostraram efetivamente que no ano 6 antes de Cristo (data do nascimento de Cristo pelo calendário corrigido) ocorreu tal conjunção. Para os sábios, este fato possuia grande signficação. Júpiter, na leitura astronômica da época, era o símbolo do Senhor do mundo. Saturno era a estrela do povo judeu. E a constelação de Peixes era o sinal do fim dos tempos. Os sábios babilônicos assim interpretaram: no povo judeu (Saturno) nascerá o Senhor do mundo (Júpiter) sinalizando o fim dos tempos (Peixes). Então se puseram a caminho para prestar-lhe homenagem. Sempre houve na história dos povos, pessoas simples ou sábios que se puseram a caminho em busca de salvação, quer dizer, de uma totalidade integradora. Deus foi a seu encontro nos seus modos de ser e de pensar. Mas por que foram encontrar Jesus? Porque, segundo a compreensão dos cristãos, Jesus é um princípio de ordem e de criação de uma grande síntese humana, divina e cósmica. Quando dão o título de Cristo a Jesus querem expressar esta convicção. Esta síntese se encontra também em outras religiões sob outros nomes: Sabedoria, Logos, Iluminacão, Buda, Tao. Estes são os "ungidos e consagrados"(significado de Cristo ) para serem um centro atrator e unificador de tudo o que há no céu e na terra. Mudam os nomes, mas o sentido é sempre o mesmo.

Nossa realidade, entretanto, é contraditória. É feita de elementos sim-bólicos e dia-bólicos, de verdade e de falsidade, de bondade e de maldade. Como podemos distinguir um do outro? Como criar uma ordem superior que ultrapasse essas contradições? Precisamos de um Centro ordenador e animador de uma síntese pessoal, social e também cósmica.

Os evangelistas usaram o fenômeno astronômico para apresentar Jesus como aquele Senhor do Universo que vem sob a forma de uma criança para unificar tudo. Essa Energia é divina mas não exclusiva. Ela se express sob muitas formas históricas. Em Jesus, o Cristo , ganhou uma concretização que mobilizou outras culturas com seus sábios vindos do Oriente.

Todos os caminhos levam a Deus e Deus visita os seus em suas próprias histórias. Todos estão em busca daquela Energia que se esconde no signficado da palavra Cristo .

Esse encontro com a Estrela produz hoje, como produziu ontem, alegria e sentimento de integração. Haverá sempre uma Estrela no caminho de quem busca.

Importa, pois, buscar com a mente sempre desperta aos sinais como os reis magos.

O Natal de antigamente: velho e sempre novo

Por Leonardo Boff
Venho de lá de trás, dos anos 40 do século passado, num tempo em que Papai Noel ainda não havia chegado de trenó. Nas nossas colônias italianas, alemães e polonesas, desbravadoras da região de Concórdia-SC, conhecida por ser a sede da Sadia e da Seara com seus excelentes produtos de carne, só se conhecia o Menino Jesus. Eram tempos de fé ingênua e profunda que informava todos os detalhes da vida. Para nós crianças, o Natal era culminância do ano, preparado e ansiado. Finalmente vinha o Menino Jesus com sua mulinha (musseta em italino) para nos trazer presentes.

A região era de pinheirais a perder de vista e era fácil encontrar um belo pinheirinho. Este era enfeitado com os materiais rudimentares daquela região ainda em construção. Utilizavam-se papel colorido, celofã e pinturas que nós mesmos fazíamos na escola. A mãe fazia pão de mel com distintas figuras, humanas e de bichinhos, que eram dependuradas nos galhos do pinheirinho. No topo havia sempre uma estrela grande revestida de papéis vermelhos.
Em baixo, ao redor do pinheirinho, montávamos o presépio, feito de recortes de papel que
vinham numa revista que meu pai, mestre-escola, assinava. Ai estava o Bom José, Maria, toda devota, os reis magos, os pastores, as ovelhinhas, o boi e o asno, alguns cachorros, os Anjos cantores que dependurávamos nos galhos de baixo. E naturalmente, no centro, o Menino Jesus, que, vendo-o quase nu, imaginávamos, tiritando de frio, e nos enchíamos de compaixão.

Vivíamos o tempo glorioso do mito. O mito traduz melhor a verdade que a pura e simples descrição histórica. Como falar de um Deus que se fez criança, do mistério do ser humano, de sua salvação, do bem e do mal senão contando histórias, projetando mitos que nos revelam o sentido profundo do eventos? Os relatos do nascimento de Jesus contidos nos evangelhos, contem elementos históricos, mas para enfatizar seu significado religioso, vem revestidos de linguagem mitológica e simbólica. Para nós crianças tudo isso eram verdades que assumíamos com entusiasmo.

Mesmo antes de se introduzir o décimo terceiro salário, os professores ganhavam um provento extra de Natal. Meu pai gastava todo este dinheiro para comprar presentes aos 11 filhos. E eram presentes que vinham de longe e todos instrutivos: baralho com os nomes dos principais músicos, dos pintores célebres cujos nomes custávamos de pronunciar e riamos de suas barbas ou de seu nariz ou de qualquer outra singularidade. Um presente fez fortuna: uma caixa com materiais para construir uma casa ou um castelo. Nós, os mais velhos, começamos a participar da modernidade: ganhávamos um gipe ou um carrinho que se moviam dando corda, ou um roda que girando lançava faíscas e outros semelhantes.

Para não haver brigas de baixo de cada presente vinha o nome do filho e da filha. E depois, começavam as negociações e as trocas. A prova infalível de que o Menino Jesus de fato passou lá em casa era o desaparecimento dos feiches de grama fresca. Corríamos para verificá-lo. E de fato, a musetta havia comido tudo.

Hoje vivemos os tempos da razão e da desmitologização. Mas isso vale somente para nós adultos. As crianças, mesmo com o Papa Noel e não mais com o Menino Jesus, vivem o mundo encantando do sonho. O bom velhinho traz presentes e dá bons conselhos. Como tenho barba branca, não há criança que passe por mim que não me chame de Papai Noel. Explico-lhes que sou apenas o irmão do Papai Noel que vem para observar se as crianças fazem tudo direitinho. Depois conto tudo ao Papai Noel para ganharem um bom presente. Mesmo assim muitos duvidam. Se aproximam, apalpam minha barba e dizem: de fato o Sr. é o Papa Noel mesmo. Sou uma pessoa como qualquer outra, mas o mito me faz ser Papai Noel de verdade.

Se nós adultos, filhos da crítica e desmitologização, não conseguimos mais nos encantar, permitamos que nossos filhos e filhas se encantem e gozem o reino mágico da fantasia. Sua existência será repleta se sentido e de alegria. O que queremos mais para o Natal senão esses dons preciosos que Jesus quis também trazer a este mundo?


(Leonardo Boff é autor de O Sol da Esperança: Natal, histórias, poesias e símbolos, Editora Mar de Idéias, Rio de Janeiro 2007.)

O que você precisa saber sobre as intenções de Missa.



Toda celebração eucarística, ou seja, a santa missa é um ato trinitário.

A cada missa que celebramos nós fazemos um ato de ação de graças ao Pai, por causa de seu Filho, Jesus Cristo, na força do Espírito Santo. Desta maneira, cada celebração eucarística é dirigida inteiramente à SantíssimaTrindade.

A missa tem um valor tão grande que não pode ser medido. Por isso, nela cabem todas as intenções que queiramos colocar. Em cada missa nós podemos rezar pelas mais variadas situações de nossas vidas: seja agradecendo a Deus por graças que alcançamos, seja pedindo uma graça para nós ou para outras pessoas, seja rezandopor pessoas vivas, seja pelos nossos mortos.

Mas por que isto? Porque tudo é graça, tudo é dom, fruto da bondade e do amor de Deus para conosco. Quando participamos de uma celebração eucarística, no silencio do nosso coração, podemos colocar quantas intenções quisermos.

Porém, há momentos em que queremos partilhar essas intenções com a comunidade. Por isso, colocamos as intenções em público na missa. Aqui começa o problema: nem sempre é possível colocar a intenção que queremos naquela missa ou não se pode colocar aquela intenção específica.

Todos os domingos e nas festas de guarda os Bispos diocesanos e os párocos têm obrigação da missa “pro populo”. O que é essa missa? O nome já diz: é uma missa pelo povo, é por todo o povo mesmo, que reside na diocese ou na paróquia, sem distinção de fé ou religião.

Inclusive, é pelos que não têm ninguém que reze por eles. Por isso que, nas missas“pro populo” não é possível colocar intenções particulares.

Em nossa paróquia a missa "pro populo" será sempre celebrada aos domingos às 7h.

Outro problema aparece quando as pessoas querem colocar determinadas intenções. Não se pode colocar intenções dirigidas a Deus Pai (está na moda colocar intenção dirigida ao “Pai Eterno”), a Jesus Cristo e ao Espírito Santo, o que se pode é marcar missa pelo Sagrado Coração de Jesus.

Já vimos no início deste texto: toda missa já é uma ação de graças às três Pessoas da SantíssimaTrindade. Podemos colocar intenções dirigidas à Virgem Maria, ao demais Santos e Beatos reconhecidos pela Igreja e aos santos Anjos.

Também podemos oferecer nossa intençãopelos fiéis defuntos, principalmente pelas almas do purgatório. Assim, espero ter esclarecido o assunto e que os fiéis compreendam, quando quiserem colocar determinadas intenções nas missas, que nem sempre será possível.

(adaptado de > http://batataisonline.com.br/lercoluna/1234/o-que-voce-precisa-saber-sobre-as-intencoes-de-missa)



INSTRUÇÃO SOBRE O FOLHETO LITÚRGICO OU LITURGIA DIÁRIA


Caros irmãos e irmãs, a nossa comunidade como tantas outras ainda é dependente no uso do folheto (uma muleta) nas celebrações. Como vimos nesses dias, podemos e devemos valorizar a Palavra que nos é proclamada, sobretudo, pelo escutar e acolhê-la convenientemente. Então, faremos a seguir uma reflexão de como esse ‘mal necessário’ adentrou nas comunidades e como podemos superá-lo a partir do próximo ano.

No imediato pós Vaticano II, realmente, o folheto foi um ‘mal necessário’. Mas não mais, graças a Deus. A liturgia é categórica ao afirmar que ele não é mal necessário. Realmente ele é desnecessário nas celebrações litúrgicas, quando temos celebrações bem preparadas. O folheto litúrgico foi introduzido nas celebrações logo após o Concílio Vaticano II, após a grande reforma litúrgica, para orientar o povo celebrar melhor até que as mudanças fossem assimiladas e não era intenção que esse perdurasse para sempre como uma muleta. A nossa comunidade, após uma reflexão, amadurecimento e aperfeiçoamento litúrgico, que já vem conseguindo, poderá livrar-se dessa muleta, a qual não queremos que nenhum outro instrumento possa lhe ser similar. Digo, como por exemplo, a liturgia diária. Reflitamos a seguir o porquê.

É bom começarmos lembrando que o que está contido nos livros litúrgicos é para ser proclamado, lido, anunciado, comunicado em voz alta. Ou seja, a comunicação escrita se faz oral. Nada é para ser lido intimamente ou em voz silenciosa. Tudo é para fora, para os outros, tudo é com os outros, em nome dos outros. A comunicação vem escrita, passa pela voz, pelo uso correto do microfone, mesmo que seja uma comunicação ‘apoiada’ no folheto escrito ou no mural.

Donde vem a mais elementar das conclusões: ler em silêncio enquanto outro proclama um texto, seguir em silêncio uma leitura que está sendo proclamada em voz alta para toda a assembleia, não é o gesto realmente litúrgico de quem celebra uma festa. Ouvir, acolher pelo silêncio de escutar, estar atento ao que o outro anuncia, lê e proclama, esta é a mais autêntica atitude litúrgica de uma assembleia diante de um texto. Quantas comunidades sabem muito mais seguir uma leitura do que ouvir a palavra? Além de ser “deseducado” acompanhar a proclamação de um texto que é lido exatamente para a gente ouvir. Implicitamente nossa atitude já diz: já que ele não sabe ler, vou ler individualmente, para mim mesmo!

Uma comunidade que sabe se encontrar, que sabe ouvir, que sabe fazer silêncio, que curte a Palavra em sua vida, que participa assiduamente da celebração, dispensa facilmente um folheto ou qualquer outro periódico. Qualquer escravidão, dependência, ou opressão, dificulta a arte de festejar e impede a espontaneidade de celebrar. Talvez hoje, por variadas razões, se viva em nossas comunidades a opressão dos folhetos ou se troca por outros periódicos. Não se sabe celebrar com as mãos livres, ou melhor, não sabe o que fazer com as mãos ao celebrar.

Caros irmãos e irmãs, a celebração litúrgica acontece no encontro festivo dos que creem no Senhor Jesus e afirmam sua memória na alegria do encontro de irmãos. Portanto, este encontro se dá na acolhida de sua Palavra, na participação de sua mesa e graça e se fortalece para dar testemunho dela na, pela e com a vida cotidiana.

Toda liturgia deveria ser uma festa. Festa que vai desde a mais complexa – enriquecida com todos os elementos de quem tem direito – até a mais simples e despojada, ou seja, da refeição na família. Almoço de Domingo e dia de festa não é refeição do dia-a-dia. E, ambos, devem ser festa de encontro. Assim também a celebração eucarística dominical não é a celebração de um dia de semana comum. Mas é sempre festa.

Por isso mesmo, ela não comporta a leitura individualista e silenciosa. Ela é partilha da Palavra pela escuta atenta, piedosa e acolhedora, que lhe vem na voz e na interpretação daquele que lê, proclama, convoca, aclama. Ouvir é tão ou até mais participativo do que falar, pois significa mais unidade e comunhão de coração, de atenção, de carinho. Tanto assim que o serviço de leitor na liturgia é um verdadeiro ministério a serviço da comunidade e da Palavra.

Quantos são os que se põem a ler durante o ministério da leitura proclamada para todos? Quantos deixam de lado o folheto para ouvir a Palavra comunicada de viva voz? Tem-se, às vezes, a impressão de estar num restaurante onde cada um faz sua própria refeição e nem está aí para com os outros.

Enfim, há que distinguir para bem discernir: o grau de evangelização da comunidade, o nível de sua participação litúrgica, o conhecimento e iniciação da Palavra, a catequese litúrgica da paróquia, o sistema de som, a capacidade de comunicação dos presbíteros e ministros da Palavra, o espaço físico da festa. Este complexo de exigências pode levar ao ideal de dispensar o folheto, como já o fizemos e também que o periódico “Liturgia Diária” não o venha substituí-lo, usando apenas o recurso mais viável para a nossa comunidade: leitores capacitados, som excelente e projetor de multimídia para cantos e outras respostas; pois, a comunidade que sabe se encontrar, que sabe ouvir, que sabe fazer silêncio, que curte a Palavra em sua vida, que participa assiduamente da celebração, dispensa facilmente e com alegria estas muletas. Qualquer escravidão, dependência, ou opressão, dificulta a arte de festejar e impede a espontaneidade de celebrar..

Pois bem, a nossa comunidade tem condições, capacidade e os requisitos necessários para bem celebrar sem a dependência de qualquer um periódico como já o experimentamos. Não me leve a mal. Mas liberte-se também. Use a Liturgia Diária em casa, no dia-a-dia, medite as leituras do dia antes de vir para a celebração. Isso o ajudará a compreender melhor que o Senhor nos revela na sua Palavra. Use-a ainda nas missas semanais para acompanhar as orações eucarísticas ou até cantos, mas nunca para acompanhar as leituras na hora da proclamação.

Na condição de pároco e primeiro catequista e orientador da Comunidade, despeço-me com um abraço fraterno.

Seu irmão menor em Cristo Jesus,

Frei Fernando Aparecido dos Santos, OFM.

PS – Em tempo, seja um membro atuante da nossa pastoral litúrgica.