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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A cada gesto um carinho! Natal é doar-se ao próximo.

Por Irmã Jheniffer

“Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7)

Graças à iniciativa do Fr. Flaerdi , a adesão e generosidade da comunidade N. Sra. Aparecida, pelo terceiro ano consecutivo foi possível fazer uma criança feliz no dia de Natal, ou melhor 500, com a distribuição dos brinquedos arrecadados durante o advento.
Vale ressaltar que estes vinham permeados de carinho cheios de delicadeza e calor humano e por essa razão eram especiais.
Os brinquedos oferecidos pela comunidade foram distribuídos na Creche Cidade da Imaculada e também em alguns pontos estratégicos onde se concentram as crianças mais carentes do Jardim Boa Esperança.
Nosso agradecimento em nome de tantas crianças.











sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cristo Nasceu! Aleluia!


Vídeos para embalar nossos corações ...

É Natal!
A Palavra se fez Carne e habitou entre nós.
Que neste espirito natalino possamos acolher o Cristo em nossos corações, sejamos o estábulo vivo onde Deus escolhe para Nascer humanamente.
Por mais que o mundo nos conduza à um Natal cheio de presentes, compras e festejos, possamos nós Cristãos sermos guiados pela luz da estrela que conduziu os Reis Magos até o Salvador.
Espero que possamos assim como o burro e o boi que presentearam ao menino Jesus com aquilo que eles tinham de melhor: o seu carinho, nós também possamos presenteá-lo com aquilo que somos!

Estes dois videos postados abaixo são para melhor aquecer os nossos corações e nos tornar fraternos diante deste momento em que na fragilidade de uma criança Deus se faz presente em nosso meio!!

Um Feliz Natal! De nós todos, para todos vocês!





sábado, 11 de dezembro de 2010

Quer desenhos para colorir na catequese?

Que tal baixar alguns desenhos com temas religiosos para as suas crianças da catequese?
visite o site: http://digilander.libero.it/giardinodegliangeli/Catechismo/Disegni.html





Pode baixar gratuitamento.

O dia 25 de dezembro é o dia do nascimento do Senhor




A festa do Natal precede aquela festa pagâ do Sol Invicto.
por Michele Loconsole,

Diferentes fontes confirmam que a festa do Sol Invicto foi posta no dia 25 de dezembro para tentar “ofuscar” aquela do Natal cristão. Não o contrário!

Ultimamente se ouve que a festa do Natal teria sido colocada pela Igreja no dia 25 de dezembro, em seu calendário litúrgico, somente nos inícios do século IV, que não é historicamente fundada. Ou seja, que não é possível saber com certeza em qual dia nasceu, em Belém, Jesus de Nazaré.

Daqui vem a hipótese – hoje em dia muito acreditada – que a escolha do dia 25 de dezembro seria o resultado calculado de uma operação ideológia, feita pela Igreja antiga, para sobrepor-se e, enfim, absorver a festividade pagã do deus Sol; a cerimônia cultual-astronômica que vinha celebrada em diversas cidades, e não apenas na area do Mediterrâneo, bem antes do nascimento de Jesus, em coincidência com o solstício de inverno.

Fenômeno, aquele feito pela Igreja de Roma, talmente conhecido aos estudiosos de fenomenologia das religiões como de inculturação ou de cristianização do Império Romano.

Até aqui esse é o pensamento dominante. Ao contrário, porém, à luz das fontes, parece que tenha sido exatamente o contrário. De fato, é justamente a festa pagã do Sol Invicto que foi colocada – ou melhor deslocada – para o dia 25 de dezembro para tentar “ofuscar” aquela festa de Natal, cujos testemunhos documentais são de muito tempo mais antigos do que as outras. Somente para citarmos uma: Hipolito de Roma, já em 204, referia que a Igreja festejava o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro.

Essa referência litúrgica, pertencente àquela parte da Igreja universal que provinha do contato com a primitiva tradição judeu-cristã, estava ligada a uma outra ainda mais antiga, a da Anunciação do Arcanjo Gabriel a Zacarias, fixada no calendário liturgico oriental no dia 23 setembro.

Sobre as relações entre essas duas festas cristãs já me referí em um precedente artigo publicado pela Zenit em 21 de dezembro de 2009, onde reportei também o fundamento histórico-arqueológico sobre a historicidade do nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro; evidência possível graças à descoberta do Livro dos Jubileus, traduzido e comentado pelo professor Shemarjahu Talmon da Universidade de Jerusalem, logo após à descoberta em 1947 dos Rolos de Qumran.

E então, voltando para a questão: qual das duas festas celebradas em 25 de dezembro, a do Sol Invicto ou do Natal cristão, é a mais antiga? Qual das duas tentou prevalescer sobre a outra?

Sobre a antiguidade do Natal eu já falei acima. Passando, ao invez, a analisar as fontes que atestam as datas da festividade pagã, pergunto: qual a data da primeira fonte documental que a festividade do Sol vinha celebrada no dia 25 de dezembro?

Resposta: o único documento que temos hoje à disposição é o Chronographus anni 354. Para se ter uma idéia é só comfrontar a parte VI, que tem o título "Calendário com textos e ilustrações para os doze meses".

Ainda que a informação pareça antiga, aparece depois da metade do século IV depois de Cristo e logo após o primeiro Concílio de Nicéia. Lembro para confronto que a primeira atestação do Natal no dia 25 de dezembro é no ano 204, exatamente 150 anos mais antiga.

Antes do ano 354, para voltarmos às fontes da festa do Sol Invicto, ainda duratne o reinado de Licinio (imperador desde o ano 308 até 324 d.C.) o culto ao deus solar vinha celebrado no dia 19 de dezembro e não no dia 25! (cfr. a inscrição citada por Allan S. Hoey, Official Policy towards Oriental Cults in the Roman Army, Transactions and Proceedings of the American Philological Association (70) 1939, pp 456-481, a p. 480, nota 128).

Se acrescente, pois, que esta antiga festa astronômica vinha celebrada em diversas outras datas do ano, entra as quais muitas vezes vinha escolhido o período entre os dias 19 e o 22 de outubro (a tal proposito se veja M. R. Salzman, New Evidence for the Dating of the Calendar at Santa Maria Maggiore in Rome, Transactions of the American Philological Association (111) 1981, pp. 215-227, a p. 221).

O culto do deus Sol, só para dar mais um esclarecimento, foi introduzido em Roma por Eliogabalo (imperador desde o ano 218 até o 222) e oficializado pela primeira vez por Aureliano em 274, que no dia 25 de dezembro daquele mesmo ano consagrava o Templo do Sol Invictus. A festa recebeu o nome de “Dia do nascimento do Sol invencível”. Uma ocorrência, portanto, que poderia ter visto suas origens ocidentais pelo fim do terceiro século depois de Cristo.

Se tenha presente, também, que os romanos, já nos tempos do imperador Adriano (imperador desde o ano 117 até 138), pensavam que os cristãos adorassem o sol. Em realidade comentavam os usos litúrgicos cristãos que tinham se consolidado graças ao trabalho de São Justino (morto em Roma entre o ano 162 e o 168), que solidificou os temas fortes da teologia cristã (domingo, Eucaristia, Ressurreição, Natal, etc) usando o símbolismo do sol: nesta época se está na primeira metade do século II.

Concluindo, à luz de quanto dissemos creio que seja possível afirmar pelo menos duas coisas importantes: A primeira, que a festividade do Sol Invicto não era celebrada somente no dia 25 de dezembro – e que esta data foi imposta sobre outras somente depois da metado do IV século d.C.

A segunda, que no Ocidente esta festa pagã tem testemunhos documentais bem mais recentes do que a festa do Natal cristão, que como vimos são mais antigas.

Então: não nos nasce a legítima dúvida de que o ingresso da festa do Sol Invicto no calendário romano do III século depois de Cristo poderia corresponder à vontade por parte do establishment (poder) imperial de “ofuscar” a festa cristã, que era certamente celebrada em Roma no dia 25 de dezembro desde, pelo menos, setenta anos?

Enfim, esta nova hipótese seria probabilíssima se pensarmos ao clima de perseguição no qual a religião de Cristo teve que existir em quase todas as regiões do Império romano, desde suas origens até a vinda de Costantino (imperador desde o ano 306 até o 337 depois de Cristo) e ainda mais ainda diante das proposições do Concilio di Nicea (325 d.C.).

Texto traduzido do italiano:






quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Entender o jejum

O Jejum
Queremos refletir, neste breve artigo, sobre o valor do jejum para a espiritualidade cristã e para o aprofundamento da intimidade com o Senhor. Nossa reflexão será orientada por 8 questões fundamentais. Não queremos esgotar o assunto, pois a riqueza do tema é muito grande. Apresentamos apenas algumas linhas de orientação para que cada qual possa aprofundar o estudo desse magnífico meio de crescimento espiritual.

1. O que a Igreja fala sobre o Jejum?
A Igreja reconhece o valor e o significado profundo do jejum para a espiritualidade cristã. O quinto mandamento da Igreja nos orienta a “Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja” (Catecismo, 2043).
Entre os chamados Padres da Igreja, os primeiros teólogos das origens cristãs, Santo Agostinho reconhece o valor espiritual e moral do jejum: “a abstinência purifica a alma, eleva a mente, subordina a carne ao espírito, cria um coração humilde e contrito, espalha as nuvens da concupiscência, extingue o fogo da luxúria e acende a verdadeira luz da castidade” (Sermão sobre a oração e o jejum).
Em nosso tempo, a Igreja ainda recomenda a prática do jejum. O jejum é citado no Catecismo da Igreja Católica em 9 parágrafos específicos. Os parágrafos são: 575, 1387, 1430, 1434, 1438, 1755, 1969, 2043 e 2742. Síntese desse ensinamento é a mensagem de que os gestos exteriores (saco e cinzas, jejuns e mortificações) não devem ser vazios, mas devem ser acompanhados da conversão do coração ou da penitência interior: é por essa razão que o jejum é associado ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação.
Além do jejum, a oração e a esmola aparecem como as principais formas de expressão da penitência interior. Assim, o jejum, a oração e a esmola representam a conversão em relação a si mesmo, a Deus e aos outros (Catecismo, 1434). Como afirmou o Papa Bento XVI, na homilia da celebração da Quarta-Feira de Cinzas, deste ano, “em relação harmoniosa com a oração, também o jejum e a esmola podem ser considerados lugares de aprendizagem e prática da esperança cristã”.
O Concílio Vaticano II assim nos ensina: “A penitência do tempo quaresmal não deve ser somente interna e individual, mas também externa e social. Fomente-se a prática penitencial de acordo com as possibilidades de nosso tempo, dos diversos países e da condição dos fiéis (...). Tenha-se como sagrado o jejum pascal que há de celebrar-se em todos os lugares na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor e ainda estender-se segundo as circunstancias, ao Sábado Santo, para que deste modo cheguemos à alegria do Domingo da Ressurreição com ânimo elevado e grande entusiasmo” (Sacrosanctum Concilium, n. 110). Para o Papa Bento XVI, “jejuar significa aceitar um aspecto essencial da vida cristã. É necessário redescobrir também o aspecto corporal da fé, a abstinência do alimento é um desses aspectos” (Joseph Ratzinger, no livro A Fé em crise?).

2. Segundo a Bíblia o que Deus nos fala sobre o Jejum?
O Antigo Testamento é rico em passagens que revelam a prática do jejum associada à vida espiritual. Eis apenas alguns exemplos: Lv 16,29; Nm 29,7; 1Rs 21,9; Esd 8,21; Tb 12,8; Jl 1,14, 2Sm 12,16. No livro do Gênesis pode-se encontrar uma primeira referência ao jejum, ainda que indireta, na ordem de Deus: “Podes comer do fruto de todas as árvores, do jardim, mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem do mal, porque no dia em dele comeres, morrerás indubitavelmente” (Gn 2, 16-17).
Na cultura judaica, o jejum era cumprido rigorosamente, o que é atestado pelos constantes desencontros de Jesus com os fariseus a respeito do tema (Mc 2,18; Lc 5,33).
Jesus jejuou durante quarenta dias e quarenta noites, depois do seu batismo (Mt 4,2). O jejum de Jesus precede o início da pregação de Jesus (Mt 4,17), a escolha dos primeiros discípulos (Mt 4, 18-22), as primeiras curas (Mt 4,23-25) e o sermão sobre as bem-aventuranças (Mt 5,1-12).
O jejum é necessário para o apostolado. Aumenta nossa intimidade com Deus Pai e potencializa nossa oração (Mt 17,14-20; Mc 9,29). Com efeito, Jesus declarou certa ocasião: ”quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
O Livro de Atos registra os crentes jejuando antes de tomarem importantes decisões (Atos 13:4; 14:23).
São Paulo dá um sentido mais amplo ao jejum, inserindo-o nas práticas que nos ajudam a viver segundo o Espírito e não apenas segundo a carne: “Portanto irmãos, não somos devedores da carne, para que vivamos segundo a carne. De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis, pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8, 13-14).

3. Como preparar-se para praticar o Jejum?
O jejum é um sinal externo da conversão do coração. Portanto, sua preparação exige um profundo exame de consciência e uma atitude de contrição, de arrependimento de nossas fraquezas e um propósito firme de mudança de vida.
Pela boca do profeta Isaías, o Senhor revela o sentido da conversão que deve acompanhar o jejum: “Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo” (Is 58, 6).

4. Como praticar o Jejum?
O jejum deve estar associado a uma visão positiva da vida espiritual, o que impede que seja compreendido como uma pena ou sacrifício ruim. Deve, portanto, expressar a alegria, a fé e a esperança. É Jesus mesmo quem nos ensina a esse respeito: “Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. (...) Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava teu rosto Assim não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai, que vê no segredo” (Mt 6,16-18).

5. Quais os benefícios e efeitos do Jejum?
Os benefícios do jejum vão além da vida espiritual. Eles cobrem muitos aspectos da vida humana. Além do domínio dos vícios, o jejum enobrece a mente, auxilia alcançar as virtudes da sabedoria, da prudência e temperança, promove o bem-estar, recupera as perdas espirituais e nos prepara para a batalha do dia-a-dia da fé; por isto é eficaz em quatro áreas fundamentais.
a) Alimentar e física:
· Disciplina a forma desordenada e irregular de comer e o mau hábito de beliscar entre as refeições, fumar, tomar café, chás, doces lanches e refrigerantes, a todo instante;
· Elimina o reprovável desperdício e ensina a conhecer o valor nutritivo dos alimentos vegetais e animais e a importância dos produtos naturais, orgânicos;
· Torna o corpo mais saudável através do bom funcionamento do sistema digestivo e possibilita aumento a expectativa de vida.
b) Mental e psicológica:
· Mantém a mente descansada, mais aberta e sensível às coisas espirituais, atividades e à criatividade intelectual em diversas áreas;
· Aumenta a estabilidade mental e psicológica através do domínio das emoções, torna o corpo leve, ativo e incansável (a história demonstra que os filósofos pagãos, na Grécia antiga, para um melhor desempenho
intelectual, jejuavam espontaneamente antes de entrarem em debates públicos).
c) Moral e religiosa:
· Supera as dependências e apegos às coisas materiais supérfluas e amplia a consciência do ser;· Fortalece a vontade, renova a força moral e consolida os verdadeiros
valores e a fé;
· Estimula a partilha com generosidade e abrir o nosso coração à caridade, oferecendo aos necessitados, os que sofrem, aquilo que vem a sobrar em nossas despensas: “Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos” (Tb 12,8)
· Traz o domínio sobre a presunção, a indolência espiritual e moral e intensifica a genuína piedade.
d) Vida de fé:
· Prepara para uma intensa participação nos mistérios da Fé, nos Sacramentos, em particular da Penitência, ou Confissão, da Eucaristia e produz:
· Maior qualidade de vida interior, vida na graça e união íntima, real, natural, pessoal e constante com Deus;
· Docilidade e abertura às inspirações do Espírito Santo;
· Maior silêncio, busca da meditação, confiança e disposição para a adoração;
· Maior disponibilidade para servir, para a missão e para o próximo;
· Libertação a partir da renúncia à gula, luxúria, preguiça e demais pecados capitais;
· É uma poderosa arma contra as tentações do Inimigo;
· Portanto não deve ser visto como um dever, mas um direito que nos abre à Graça.

6. Quais os prejuízos quando não praticamos o Jejum?
O maior prejuízo, sem dúvida, é deixar-se levar pelas tendências humanas da “vida segundo a carne”, como nos ensina São Paulo (Rm 8). Não se trata de viver o dualismo corpo e espírito, muito enfatizado na Idade Média, que via como mal e pecaminoso tudo o que se relacionava ao corpo. Isso, de fato, é um exagero e não corresponde à doutrina cristã: Deus, que criou-nos também o corpo, “viu que tudo era bom” (Gn 1,31).

7. Qual a regularidade para praticar o Jejum?
O jejum não deve ser praticado em demasia e exagero, pois isso causa prejuízo ao corpo, constituindo-se nesse caso um mal e não um bem. É preciso bom senso e equilíbrio. No Código de Direito Canônico, a Igreja nos ensina que “os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da quaresma” (Cân. 1250). E ainda: “Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da conferência dos Bispos,em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na quarta feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Can. 1251).
Há também a orientação da Igreja para o jejum que prepara a participação na Eucaristia: “Quem vai receber a Santíssima Eucaristia abstenhase de qualquer comida ou bebida, excetuando-se somente água e remédio no espaço de ao menos uma hora antes da sagrada comunhão” (Can. 919).

8. Quem pode e quem deve praticar o Jejum?
Conforme o ensinamento da Igreja, no Código de Direito Canônico, “todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por lei divina a fazer penitência; mas, para que todos estejam unidos mediante certa observância comum da penitência, são prescritos dias penitenciais, em que os fiéis se dediquem de modo especial à oração, façam obras de piedade e caridade, renunciem a si mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações e observando principalmente o jejum e a abstinência, de acordo com os cânones seguintes” (Can. 1249).
A Igreja também ensina que “estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e da abstinência em razão da pouca idade” (Can. 1252).

Pe. Ednilson de Jesus, MIC
Reitor do Santuário da Divina Misericórdia (Curitiba)

Fonte:
http://fraternidadesaofranciscodeassis.blogspot.com/2010/10/o-valor-do-jejum-para-espiritualidade.html#more

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Viver bem o tempo da espera


Viver o tempo da espera
Toda a existência cristã é caracterizada pelo Advento-Vinda, o que vale dizer que somos peregrinos na história, a caminho da pátria definitiva. O Senhor permanentemente vem ao nosso encontro, caminha conosco e mantém viva a nossa esperança.

O Advento manifesta os dois aspectos da vinda do Senhor: nas duas primeiras semanas, o “Advento escatológico”, ou seja, sua vinda definitiva, e, nas duas últimas semanas, o “Advento Natalício”, sua primeira vinda, o Natal. “Abre as portas, deixa entrar o Rei da glória. É o tempo, ele vem orientar a nossa história”.

Com o profeta Isaías e com João Batista, acolhemos o apelo à conversão para que sejam superadas todas as formas de dominação, exclusão e miséria, para que se realize uma sociedade com liberdade e dignidade para todos. Com Maria, vivemos a alegria e a confiança. “A Virgem, Mãe será, um Filho, à luz dará. Seu nome, Emanuel: conosco Deus do céu; o mal desprezará, o bem acolherá”.

Com atenta vigilância, alegre expectativa e renovada esperança, vivamos o Tempo do Advento retomando o seguimento de Jesus, tornando-nos, como ele, discípulos missionários da vida e da paz, fazendo crescer em nós e em nossas comunidades a certeza de que ele continua vindo através de nós.

A esperança pessoal, coletiva e cósmica
Seríamos muito pobres se reduzíssemos o Advento, simplesmente, a um tempo de preparação para a festa do Natal. O Advento, tempo de espera, é baseado na exprectativa do Reino e a nossa atitude básica é acender e renovar em nós esse desejo e esse ânimo. Num tempo marcado pelo consumo, é preciso que afirmemos profeticamente a esperança.

No âmbito pessoal, intensificando o desejo do coração e retomando o sentido da vida. Mas as esperanças são também coletivas: é o sonho do povo por justiça e paz – “fundir suas espadas, para fazer bicos de arado, fundir suas lanças, para delas fazer foices” (Is 2,4). As esperanças são também cósmicas: “A criação geme e sofre em dores de parto até agora e nós também gememos em nosso íntimo esperando a libertação” (Rm 8, 18-23).

“O melhor da festa é esperar por ela”, diz um ditado popular. Do ponto de vista humano, a espera e a preparação de um acontecimento são tão importantes quanto o evento. Daí a necessidade de fazermos uma avaliação do que significa e de como vivenciamos o tempo do Advento em nossas comunidades. Que importância damos ao tempo do Advento?

Fonte:
http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2010/advento/06.php

O que é a campanha para a Evangelização


Campanha para a Evangelização 2010


Com início na Solenidade de Cristo Rei e conclusão no 3º Domingo do Advento, a Igreja realiza em todo o Brasil, a Campanha da Evangelização, que teve seu início em 1999. Asssim como a Campanha da Fraternidade, quer ser um momento privilegiado para a tomada de consciência de nosso ser cristão e mobilização em vista da missão do Evangelho.

Dois aspectos complementares da opção e vida cristãs são tocados nestas duas campanhas:

• a Campanha da Evangelização no Advento – preparação para o Natal do Senhor. Está em destaque o dom recebido de Deus através da encarnação de seu Filho. Nela se recebe o Deus feito homem para que o homem se torne participante da vida divina.

• a Campanha da Fraternidade, na Quaresma – preparação para a Páscoa da Ressurreição. Nela está em destaque a fraternidade decorrente desta encarnação – o Deus feito homem nosso irmão que dá a vida pela salvação da humanidade inteira, vida plena e eterna.

Com a Campanha da Evangelização busca-se garantir os recursos financeiros necessários para que a Igreja realize a sua missão evangelizadora, como para as ações de solidariedade com a humanidade em suas carências. No dia 16 de dezembro, 3º Domingo do Advento acontecerá a Coleta da Campanha para a Evangelização, gesto concreto de toda a Igreja Católica no Brasil, testemunho dos discípulos em vista da missão evangelizadora.

O objetivo principal da Campanha e da Coleta é lembrar que todos os batizados têm o dever de evangelizar e de colaborar na sustentação das atividades pastorais da Igreja. A nós que temos fé e recebemos a graça de conhecer e amar Jesus Cristo, cabe a missão de anunciar esta “Boa Notícia” àqueles que ainda não a acolheram. Este é o presente que Jesus espera de nós.

sábado, 27 de novembro de 2010

Aproveite o Fim de Semana pra navegar bem...


Coloquei a sugestão nos sites recomendados de "um" chamado: Portal da Igreja, conheça a Fé e a Igreja pela Internet.

O endereço é:
http://www.igrejaonline.blogspot.com/


ele abre para uma enormidade de sites relacionados com a Igreja.

é uma boa sugestão para o fim de semana, então...


vá a missa, confraternize com a familia e amigos, faça uma caminhadinha, encha o coração próprio e dos que encontrar com muita esperança (estamos no Advento e o tempo é pra isso: encher-se de esperança no Senhor que vem) e dê uma passadinha por este site recomendado.

Sinoikia Dezembro 2010 - FELIZ NATAL

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Começou para nós um ano novo com o tempo do Advento

Com o Tempo do Advento começa um novo ano para nós Igreja. Pois, com o nascimento de Jesus Cristo uma nova vida foi oferecida à humanidade: sermos a Família de Deus. Com o Natal, então, nós celebramos que com o nascimento do Menino-Deus, foi o próprio Pai Celeste quem nos gerou seus filhos e filhas no seu Único Filho.

transcrevo dois textos, para que entendamos esse TEMPO NOVO que começa:

1. O Advento e seu significado

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos (Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico da Diocese de Piracicaba)
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/advento/01.htm

2. A CELEBRAÇÃO DO ADVENTO
Como fez para outros tempos do ano litúrgico, o Vaticano II enriqueceu notavelmente de leituras bíblicas o período do Advento. Os três ciclos para os quatro domingos, as leituras cotidianas da missa durante essas quatro semanas, apresentam um tesouro considerável, digno de uma atenta catequese.
O novo calendário romano, no n. 39, cuidou de exprimir o significado do Advento: "O tempo do Advento tem uma dupla característica: é tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que se recorda a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens e simultaneamente é o tempo no qual, através desta recordação, o espírito é conduzido à espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos".
Esse significado envolve o lecionário inteiro: a escolha de cada perícope evangélica não só confere a cada celebração seu colorido litúrgico particular, mas determina, pelo menos para os grandes tempos do ano, a escolha das outras leituras ductilmente harmonizadas com ela.
Mais sugestiva que um longo comentário sobre a teologia do Advento é a tabela seguinte:

I DOMINGO - Ano A - Esperança vigilante do Senhor
PROFETA - Is 2, 1-5 As nações se reúnem
APÓSTOLO - Rm 13, 11-14 O dia está próximo
EVANGELHO - Mt 24, 37-44 Vigiai

II DOMINGO - ANO A - Advertência de João Batista: Preparai os caminhos do Senhor
PROFETA - Is 11, 1-10 Sobre ele o Espírito do Senhor
APÓSTOLO - Rm 15, 4-9 As promessas realizadas em Jesus
EVANGELHO - Mt 3, 1-12 Preparai o caminho do Senhor

III DOMINGO - ANO A - Presença dos tempos messiânicos. Alegria.
PROFETA - Is 35, 1-6.8.10 - As curas, sinais dos tempos
APÓSTOLO - Tg 5, 7-10 - Paciência até a vinda do Senhor
EVANGELHO - Mt 11, 2-11 - Curas e Sinais

IV DOMINGO - ANO A - Encarnação do Verbo
PROFETA - Is 7, 10-14 - Uma virgem dará à luz
APÓSTOLO - Rm 1, 1-7 - Nascido de Davi segundo a carne
EVANGELHO - Mt 1, 18-24 - Anúncio a José

Como se pode notar, os domingos exprimem uma continua progressão partindo do segundo advento, ligado ao último domingo do ano, embora sempre sublinhem o nascimento de Jesus, para chegar à encarnação do Verbo.

Observe-se a discreta harmonização entre as três leituras do mesmo domingo. Somos pois convidados a ler e a estudar os textos na sua recíproca ligação no âmbito da celebração de um mesmo domingo, mas também na sua ligação com os textos dos domingos seguintes.

A tonalidade de fundo que percorre o 1º domingo é a da espera vigilante do Senhor. Ele anuncia o seu retorno. Devemos estar alertas. As nações se reunirão. O dia está próximo. É preciso vigiar e estar pronto para comparecer de pé diante do Filho do homem. Um germe de justiça se instaurará no fim dos tempos, pelo que devemos estar firmes e irrepreensíveis.

Se o reino dos céus está próximo, é mister preparar os caminhos. É o tema específico do 2º domingo do Advento. O Espírito está sobre o Senhor e nele as promessas são confirmadas . Preparar os caminhos significa preparar um mundo novo, uma terra nova. Devemos saber ver a salvação de Deus, cobrir-nos como manto da justiça e revestir-nos do esplendor da glória do Senhor.

O 3º domingo apresenta os tempos messiânicos. Deus vem salvar-nos, a sua vinda está próxima, as curas são o sinal da sua presença. No meio de nós está alguém que não conhecemos. Exultamos pela presença de quem está marcado pelo Espírito. Um mais poderoso que João Batista deve chegar. Já está aqui. E esse o tempo da fraternidade e da justiça.

O 4º domingo do Advento anuncia a vinda iminente do Messias. José foi pré-advertido. Uma Virgem conceberá o Filho de Deus, Jesus Cristo, da estirpe de Davi. A noticia é comunicada a Maria. O trono de Davi será firme para sempre. O mistério calado por Deus durante séculos é agora revelado. Também Isabel agora sabe. De Judá sairá aquele que vai reger Israel. Ele vem para cumprir a vontade de Deus.

Extraído do livro O ANO LITÚRGICO História, Teologia e Celebração Anámnesis 5, vários autores, ©Paulinas 1991
Fonte: http://www.mundocatolico.org.br/advento.htm

Se quiser ver mais sobre o advento vale a pena consultar, também, o endereço:
http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2010/advento/index.php

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Santa Isabel da Hungria


Dia 17 de Novembro, dia de
SANTA ISABEL DA HUNGRIA, padroeira da Ordem Terceira

Segundo o Papa Bento 16, na figura de Santa Isabel vemos como a fé e a amizade com Cristo criam o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais e criam o amor, a caridade. E dessa caridade nasce a esperança, a certeza de que somos amados por Cristo e de que o amor de Cristo nos espera e nos torna, assim, capazes de imitá-lo e vê-lo nos demais. Santa Isabel nos convida a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, encontrar a verdadeira justiça e o amor.

Diz a lenda que Isabel foi invocada mesmo antes de nascer. Um vidente anunciou seu glorioso nascimento como estrela que nasceria na Hungria, passaria a brilhar na Alemanha e se irradiaria para o mundo. Citou-lhe o nome, como filha do rei da Hungria e futura esposa do soberano de Eisenach (Alemanha).
De fato, como previsto, a filha do rei André, da Hungria, e da rainha Gertrudes, nasceu em 1207. O batismo da criança foi uma festa digna de reis. E a criança recebeu o nome de Isabel, que significa repleta de Deus.

Ela encantou o reino e trouxe paz e prosperidade para o governo de seu pai. Desde pequenina se mostrou de fato repleta de Deus pela graça, pela beleza, pelo precoce espírito de oração e pela profunda compaixão para com os sofredores.
Tinha apenas quatro aninhos quando foi levada para a longínqua Alemanha como prometida esposa do príncipe Luís, nascido em 1200, filho de Hermano, soberano da Turíngia. Hermano se orientava pela profecia e desejava assegurar um matrimônio feliz para seu filho.

Dada a sua vida simples, piedosa e desligada das pompas da corte, concluíram que a menina não seria companheira para Luis. E a perseguiam e maltratavam, dentro e fora do palácio.

Luis, porém, era um cristão da fibra do pai. Logo percebeu o grande valor de Isabel. Não se impressionava com a pressão dos príncipes e tratou de casar-se quanto antes. O que aconteceu em 1221.

A Santa não recuava diante de nenhuma obra de caridade, por mais penosas que fossem as situações, e isso em grau heróico! Certa vez, Luis a surpreendeu com o avental repleto de alimentos para os pobres. Ela tentou esconder... Mas ele, delicadamente, insistiu e... milagre! Viu somente rosas brancas e vermelhas, em pleno inverno. Feliz, guardou uma delas.

Sua vida de soberana não era fácil e freqüentemente tinha que acompanhar o marido em longas e duras cavalgadas. Além disso, os filhos, Hermano, de 1222; Sofia, de 1224 e Gertrudes, de 1227.

Estava grávida de Gertrudes, quando descobriu que o duque Luis se comprometera com o Imperador Frederico II a seguir para a guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Nova renúncia duríssima! E mais: antes mesmo de sair da Itália, o duque morre de febre, em 1227! Ela recebe a notícia ao dar à luz a menina.
Quando Luis ainda vivia, ele e Isabel receberam em Eisenach alguns dos primeiros franciscanos a chegar na Alemanha por ordem do próprio São Francisco. Foi-lhes dado um conventinho. Assim, a Santa passou a conhecer o Poverello de Assis e este a ter freqüentes notícias dela. Tornou-se mesmo membro da Familia Franciscana, ingressando na Ordem Terceira que Francisco fundara para leigos solteiros e casados. Era, pois, mais que amiga dos frades. Chegou a receber de presente o manto do próprio São Francisco!

Morto o marido, os cunhados tramaram cruéis calúnias contra ela e a expulsaram do castelo de Wartburgo. E de tal forma apavoraram os habitantes da região, que ninguém teve coragem de acolher a pobre, com os pequeninos, em pleno inverno. Duas servas fiéis a acompanharam, Isentrudes e Guda.

De volta ao Palácio quando chegaram os restos mortais de Luís, Isabel passou a morar no castelo, mas vestida simplesmente e de preto, totalmente afastada das festas da corte. Com toda naturalidade, voltou a dedicar-se aos pobres. Todavia, Lá dentro dela o Senhor a chamava para doar-se ainda mais. Mandou construir um conventinho para os franciscanos em Marburgo e lá foi morar com suas servas fiéis. Compreendeu que tinha de resguardar os direitos dos filhos. Com grande dor, confiou os dois mais velhos para a vida da corte. Hermano era o herdeiro legitimo de Luis. A mais novinha foi entregue a um Mosteiro de Contemplativas, e acabou sendo Santa Gertrudes! Assim, livre de tudo e de todos, Isabel e suas companheiras professaram publicamente na Ordem Franciscana Secular e, revestidas de grosseira veste, passaram a viver em comunidade religiosa. O rei André mandou chamá-las, mas ela respondeu que estava de fato feliz. Por ordem do confessor, conservou alguma renda, toda revertida para os pobres e sofredores.

Construiu abrigo para as crianças órfãs, sobretudo defeituosas, como também hospícios para os mais pobres e abandonados. Naquele meio, ela se sentia de fato rainha, mãe, irmã. Isso no mais puro amor a Cristo. No atendimento aos pobres, procurava ser criteriosa. Houve época, ainda no palácio, em que preferia distribuir alimentos para 900 pobres diariamente, em vez de dar-lhes maior quantia mensalmente. É que eles não sabiam administrar. Recomendava sempre que trabalhassem e procurava criar condições para isso. Esforçava-se para que despertassem para a dignidade pessoal, como convém a cristãos.
E são inúmeros os seus milagres em favor dos pobres!

De há muito que Isabel, repleta de Deus, era mais do céu do que da terra. A oração a arrebatava cada vez mais. Suas servas atestam que, nos últimos meses de vida, frequentemente uma luz celestial a envolvia. Assim chegou serena e plena de esperança à hora decisiva da passagem para o Pai. Recebeu com grande piedade os sacramentos dos enfermos. Quando seu confessor lhe perguntou se tinha algo a dispor sobre herança, respondeu tranqüila: "Minha herança é Jesus Cristo !" E assim nasceu para o céu! Era 17 de novembro de 1231.

Sete anos depois, o Papa Gregório IX, de acordo com o Conselho dos Cardeais, canonizou solenemente Isabel. Foi em Perusa, no mesmo lugar da canonização de São Francisco, a 26 de maio de 1235, Pentecostes. Mais tarde foi declarada Padroeira dos Irmãos e Irmãs da Ordem Franciscana Secular.
(FREI CARMELO SURIAN, O.F.M)

O que é a Ordem Franciscana Secular
A Ordem Franciscana comemora o 8º Jubileu de sua fundação em 2009. Ou seja, há 800 anos o Papa Inocêncio III aprovava a Regra de Vida escrita por São Francisco de Assis. Em 1212, nascia a Ordem de Santa Clara (as Clarissas) e foi também nessa época que nasceu a Ordem Franciscana Secular (OFS), reunindo homens e mulheres, casados e solteiros, em meio às suas famílias, que buscavam viver o mesmo ideal que tanto atraiu São Francisco. Esta “Ordem Terceira” foi aprovada pelo Papa Honório III em 1221.

Luquésio e Buonadona são considerados os primeiros franciscanos seculares que, segundo a tradição, foi o primeiro casal que Francisco aceitou na OFS daquele tempo. Mas eles não são considerados os patronos da Ordem e, sim, um rei e uma rainha, que se fizeram pobres por amor a Cristo: São Luís IX, rei da França, e Santa Isabel da Hungria.

Segundo definição do Papa João Paulo 2º, a Ordem Franciscana Secular é a mais antiga forma de organização de leigos que, guiados pela Igreja, unidos em fraternidade e inspirando-se no ideal de São Francisco de Assis, se empenham em testemunhar com a vida o evangelho de Jesus Cristo e se dedicam ao apostolado no estado laical.

Ou seja, para ingressar na Ordem é necessário ter vocação, isto é, um chamado de Deus. Feito o discernimento vocacional, o candidato deve iniciar um período de formação em uma das fraternidades da Ordem. Esta formação compreende os seguintes elementos básicos harmoniosamente integrados: formação humana – baseada nos princípios das ciências modernas, bem como nas grandes linhas do Magistério da Igreja; formação cristã – fundamentada na Bíblia, na Doutrina e no Magistério da Igreja; formação franciscana – atualizada com base na Regra, refontizada nos valores autênticos desde as primeiras origens e tradições; e formação apostólico-secular – a partir da Regra, das Constituições Gerais, dos Documentos Eclesiais e franciscanos.
fonte: http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2010/stisabel/

A OFS em nossa Paróquia
Nossa Paróquia possui uma fraternidade da OFS sob o patrocínio de Santa Isabel da Hungria. Seus encontros são realizados todos os terceiros domingos do mês, às 15h, na capela Santo Antonio do Jardim Cisoto. Você pode visitar e conhecer e tornar-se um irmão ou uma irmã da Ordem Franciscana Secular.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Projeto Diocesano de Evangelização - PRODE

O PRODE (Projeto Diocesano de Evangelização), com o desejo de oferecer às comunidades paroquiais um instrumento de trabalho para que possam exercitar uma maior proximidade com a Palavra de Deus em comunidade, propõe que os fiéis se reúnam para uma LEITURA ORANTE DA SAGRADA ESCRITURA. A cada mês será oferecido uma passagem da Bíblia para as reuniões.
Abaixo transcrevemos as orientações e os textos para este mês de Junho. Todos podem participar. Para maiores informações entre em contato com a secretaria paroquial.

LEITURA ORANTE DA SAGRADA ESCRITURA NAS COMUNIDADES DA DIOCESE DE BARRETOS

1. Antes do dia da celebração a equipe responsável pela condução da leitura Orante na Comunidade ou Setor, faz uma reunião preparatória, com a CHAVE DE LEITURA. Esta preparação dará meios para que se possa motivar melhor o momento orante que será vivido na comunidade.
2. Preparação do ambiente: O essencial é que se tenha uma estante colocada n centro de onde seja proclamada a palavra de Deus. Esta estante poderá ser recoberta com um véu, adornada com flores e ladeada por castiçais com velas acesas.
3. Estando todos reunidos no local em que se fará a Leitura Orante, uma pessoa da equipe responsável encarregada fará um comentário situando a Palavra que será proclamada, baseando-se no que foi refletido no estudo da CHAVE DE LEITURA.
4. Todos em pé, invocam o Espírito Santo. Esta invocação seja de preferência cantada. Após a invocação todos se sentam guardando profundo silencio.

5. OS PASSOS DA LEITURA ORANTE:
5.1 LEITURA (o que diz o texto em si)
a) O leitor vai até a estante e proclama pausadamente a Palavra. Durante a proclamação todos permanecem com suas bíblias fechadas.
b) Todos abrem sua bíblias na leitura que foi proclamada e a lêem em silencio, atentos até mesmo aos detalhes, considerando o sentido de cada frase. Este momento deve durar no máximo 10 minutos.
c) A convite do responsável pela condução da celebração os presentes repetem alguma frase ou palavra que lhes mais tocou.
5.2 MEDITAÇÃO (o que o texto diz para mim)
a) O leitor vai até a estante e proclama novamente a Palavra. Todos permanecem com as sua bíblias fechadas.
b) A convite do responsável pela condução da celebração, quem quiser pode partilhar o que a Palavra de Deus proclamada e meditada está lhe falando, ligando-a com a vida (pessoal, comunitária, social)
5.3 ORAÇÃO (o que o texto me faz dizer a Deus)
a) Todos em pé. A convite do responsável pela condução da celebração, quem quiser, formula preces, louvores e agradecimentos a Deus.
b) Canta-se ou recita-se um salmo, ou outro canto, ligado ao tema da Leitura Orante, previamente preparado pela equipe de condução da celebração.
5.4 CONTEMPLAÇÃO (olhar a vida com os olhos de Deus)
a) Todos sentados de maneira digna e cômoda. Todos em profundo silêncio. Com os olhos fechados procurando colocar-se diante de Deus. Perguntem-se a si mesmos: o que mudou em mim depois desta Leitura Orante? Como vou poder viver melhor meu compromisso de vida? Que desafios descobrir para me aperfeiçoar como discípulo de Jesus?
b) Após este momento, todos se colocam em pé e rezam o Pai Nosso.
c) Terminada a oração do Pai Nosso, todos saúdam com o abraço da paz.
d) Canta-se um canto final.
DOIS ENCONTROS PARA O MÊS DE NOVEMBRO:
1ª REUNIÃO:
Leitura Fl 2, 1-11 (Carta aos Filipenses capítulo dois, versículos do um ao onze);
2ª REUNIÃO: Leitura Fl 3, 8-16 (Carta aos Filipenses capítulo três, versículos do oito ao dezesseis);

DIOCESE DE BARRETOS, PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA E GRUPO ESCOTEIRO OLHOS D’ÁGUA CELEBRAM COMODATO DE UTILIZAÇÃO DA ÁREA DA SEDE.


Como é de conhecimento de todos desde 2006, quando da fundação de nosso grupo Escoteiro, utilizamos nos é cedida a área localizada aos fundos do Salão Paroquial de Nossa Senhora Aparecida, isso era concedido através de uma autorização verbal do pároco Frei Flaerdi Silvestre Valvasori OFM, o qual achou por bem documentar tal ato.
Assim foi celebrado o “Termo de Comodato” com a Mitra Diocesana de Barretos, a qual é responsável pela administração das paróquias da Diocese, onde foi autorizada a utilização do espaço por mais cinco anos a contar de setembro de 2010, assim sendo no ultimo dia 16 de outubro recebemos a visita do Frei Flaerdi o qual fez a entrega do referido documento.
Aproveitando o momento o Diretor Presidente de nosso grupo Chefe Laércio A. Canizela efetuou a entrega do “Certificado de Responsabilidade Social” concedido pela União dos Escoteiros do Brasil – Região São Paulo a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, tal certificação é concedida a entidades que favorecem e propiciam a prática do escotismo.
Mas o momento mais carregado de emoção foi quando Frei Flaerdi foi presenteado com um exemplar do livro “Escotismo Para Rapazes”, livro escrito por Baden Powell que deu origem a nosso movimento. Tal homenagem se deu, pois Frei Flaerdi deixou de ser osso Pároco e atuará como Custódio da Custodia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus, residindo na Cidade de São José do Rio Preto. Cabe ressaltar que o bom Frei é nosso Presidente de Honra, pois foi um dos idealizadores de nosso grupo escoteiro e em muito nos apoiou, sem contar que ele mesmo é um Escoteiro.
Aproveitamos o ensejo para agradecer ao senhor Bispo Diocesano de Barretos Dom Edmilson Amador Caetano, por concordar com o referido documento, tal ato só vem demonstrar o reconhecimento do valor do Movimento Escoteiro na formação dos jovens.
Frei Flaerdi, o nosso mais profundo agradecimento e um fraterno aperto de mão esquerda.

sábado, 30 de outubro de 2010

A festa de todos os santos e dos finados

Nos próximos dias 1 e 2 de Novembro, celebraremos o dia do encontro de todos os santos no céu e a festa dos fiéis que tiveram seus dias finados aqui na terra e que nossa fé cristã os confia à misericórdia e ao amor de Deus, para que estejam participando da alegria da ressurreição.
Para nós,então, não serão dias de pesar e tristeza, mas, sim da esperança e da alegria vindas do Cristo Ressuscitado.

Para nos preparar para esses dias de festa, e nos dar a entonação certa, aqui abaixo coloco a letra da música “RESURREZIONE” (Ressurreição) da banda folcolarina Gen Rosso (em italiano e com a tradução para o português – inclusive com as cifras - e o vídeo):


MI LA MI LA

MI LA

Che gioia ci hai dato
Que alegria nos deste
MI LA

Signore del cielo
Senhor do céu,
MI LA SI

Signore del grande universo.
Senhor do grande universo.
MI LA

Che gioia ci hai dato
Que alegria nos deste
MI LA
vestito di luce
vestido de luz,
MI SI DO#- LA

vestito di gloria infinita
vestido de glória infinita,
MI SI LA MI LA MI LA

vestito di gloria infinita.
vestido de glória infinita.



Vederti Risorto, vederti Signore
Vê-LoRessuscitado, vê-Lo Senhor,

il cuore sta per impazzire,
o coração está a enlouquecer,

tu sei ritornato tu sei qui tra noi:
o senhor voltou, está aqui entre nós:

e adesso ti avremo per sempre
e agora o teremos para sempre,

e adesso ti avremo per sempre.
e agora o teremos para sempre.

MI LA MI

Chi cercate donne quaggiù?
A quem procurais mulheres, aqui embaixo?
LA MI

Chi cercate donne quaggiù?
A quem vocês procuram, mulheres, aqui embaixo?
LA SI

Quello che era morto non è qui.
Aquele que estava morto não está aqui,
MI LA MI

E' risorto sì, come aveva detto anche a voi.
Ressuscitou sim, como tinha dito também a vocês.
LA MI DO#- LA

Voi gridate a tutti che è risorto Lui.
Vocês, gritem a todos que Ele ressuscitou.
MI SI LA MI LA MI LA

Tutti che è risorto Lui.
A todos que Ele ressuscitou.


Tu hai vinto il mondo Gesù,
O senhor venceu o mundo, Jesus,

Tu hai vinto il mondo Gesù,

liberiamo la felicità
soltemos a felicidade...

e la morte no,
e a morte não,

non esiste più,l'hai vinta tu
não existe mais, o senhor a venceste

e hai salvato tutti noi
e salvaste a todos nós,

uomini com te
a humanidade junto com o senhor,

Tutti noi uomini con Te.
Todos nós, a humanidade com o senhor.


(per il finale)

MI

Uomini con te, Uomini con te
A humanidade com o senhor, a humanidade com o senhor.
LA MI LA MI

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sinoikia mês de novembro

Para visualizar o documento na tela toda basta clicar na palavra FULL que esta localizada logo abaixo deste pdf. Para sair da exibição de tela cheia aperte a tecla ESC do teclado do seu computadorSinoikia mês de novembro
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sábado, 23 de outubro de 2010

O novo governo da Custodia

No dia 21 de Outubro de 2010, foi eleito o novo governo da Custódia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus (da sua esquerda para a direira): Frei Joaquim (conselheiro), Frei Carlos (conselheiro), Frei Flaerdi (ministro custódial), Frei Agostino (provincial da Itália), Frei Steeven (conselheiro) e Frei Gilmar (conselheiro).

A Custódia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus é constituída por frades franciscanos da Ordem dos Frades Menores - OFM fundada por São Francisco de Assis em 1209.

A Custódia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus teve sua origem fundada no carisma missionário franciscano.
Em 1946, Frei Tarcísio Santoro, um frade da antiga Província de São Pedro Apóstolo de Nápoles, participava de uma reunião episcopal ocorrida na Argentina, e lá sugeriu ao Bispo D. Antônio Augusto de Assis, que escrevesse ao Ministro Provincial de Nápoles, Frei Jácomo Iovine, pedindo frades para a missão na Diocese de Jaboticabal.
No dia 02 de abril de 1947, partiam do Porto de Nápoles, dez frades missionários: Frei Ângelo Ruggero, Frei Benedetto Faticano, Frei Berardo Paolino (hoje com 97 anos), Frei Eugênio de Rosa, Frei Federico Curatolo, Frei Gennaro Pinto, Frei Justino di Giorgio, Frei Leonardo Ferrara, Frei Marcelo Manilia e Frei Roque Biscioni. Eram 5 sacerdotes e 5 não ordenados. Frei Roque Biscioni era o "superior" da fundação.
Os dez chegaram em Guaraci, SP, nos primeiros dias de maio de 1947. A primeira paróquia a receber os missionários foi a do Bom Jesus de Guaraci. A segunda foi a de São João Bastista de Olímpia e, sem esguida, a de Nossa Senhora da Abadia de Cajobi.
Nos anos seguintes, até 1968, vieram outros missionário que foram assumindo trabalhos de evangelização no norte, noroeste e centro-oeste do Estado de São Paulo.
Os frades missionários quiseram logo acolher os meninos vocacionados e abriram um seminário em Bastos no início dos anos 50. Em seguida, iniciaram a construção do Seminário Nossa Senhora de Fátima em Mirassol.

O primeiro religioso brasileiro da Custódia foi Frei Francisco de Medeiros. Olimpiense, Frei Francisco entrou em contato com os frades e foi logo para a Itália fazer a sua formação.
Em 2004, a Custódia é compostoa por frades brasileiros e apenas 1 dos primeiros missionários napolitanos. E está presente no norte e centro-oeste do Estado de São Paulo: Bebedouro, Franca, Garça, Marília, Olímpia e Ribeirão Preto.

Como são Francisco de Assis queria que todos os freis fossem uma grande fraternidade, irmãos entre si, não usou termos como "superior", "prior", "diretor", "presidente"... quis que seus freis fossem servos uns dos outros e é por isso que os investidos de autoridade são chamados de ministros (palavra que significa servidores). A Custódia é uma pequena porção da Ordem dos Franciscanos e o seu ministro e conselheiros vem eleitos a cada tres anos.

Façamos nossas preces por esses e por todos os freis da Custódia.

sábado, 16 de outubro de 2010

Você está a 490 metros do nível do mar...


Uma curiosidade: quem estiver na praça, logo na frente da escadaria da entrada da nossa igreja, estará a 490,9257 metros acima do nível do mar. O que significa que é melhor você ver o mar fazendo uma viagem para a praia do que esperar o mar subir uns 491 metros de altura...


Aos pés da escada da fachada da Matriz Nossa Senhora Aparecida, junto a base da coluna, está fixada uma das placas de medição que o IBGE utiliza para identificar a altura e localização geográfica do município de Olímpia.


Eis os dados abaixo:


Relatório de Estação Geodésica
Estação : 2152A Nome da Estação : 2152A Tipo : Estação Altimétrica - RN
Município : OLÍMPIA UF : SP
Última Visita: 21/9/2004 Situação Marco Principal : Bom


DADOS PLANIMÉTRICOS DADOS ALTIMÉTRICOS DADOS GRAVIMÉTRICOS
Latitude 20 ° 44 ' 11 " S Altitude Ortométrica(m) 490,9257 Gravidade(mGal)
Longitude 48 ° 54 ' 30 "W Fonte Nivelamento Geométrico Sigma Gravidade(mGal)


Fonte GPS Navegação Classe Ajustada - Alta Precisão Precisão
Origem Transformada Datum Imbituba Datum
S Datum SAD-69 Data Medição 23/4/1985 Data Medição
A Data Medição 21/9/2004 Data Cálculo 1/12/1992 Data Cálculo
D Data Cálculo Sigma Altitude Ortometrica(m) Correção Topográfica
6 Sigma Latitude(m) Anomalia Bouguer
9 Sigma Longitude(m) Anomalia Ar-Livre
UTM(N) 7.705.610 Densidade
UTM(E) 717.801
MC -51
Latitude 20 ° 44 ' 11 " S Gravidade(mGal)
S Longitude 48 ° 54 ' 30 "W Sigma Gravidade(mGal)
I Fonte GPS Navegação Precisão
R Origem Datum
G Datum SIRGAS2000 Data Medição
A Data Medição 21/9/2004 Data Cálculo
S Data Cálculo Correção Topográfica
2 Sigma Latitude(m) Anomalia Bouguer
0 Sigma Longitude(m) Anomalia Ar-Livre
0 UTM(N) 7.705.618 Densidade
0 UTM(E) 717.800
MC -51
* Último Ajustamento Planimétrico Global SAD-69 em 15/09/1996
** Ajustamento Planimétrico SIRGAS2000 em 23/11/2004 e 06/03/2006
*** Dados Planimétricos para Fonte carta nas escalas menores ou igual a 1:250000, valores SIRGAS2000 = SAD-69
Localização
Chapa cravada na entrada, lado direito, junto a coluna e escada da Igreja de Nossa Senhora Aparecida desta cidade e 830m além da Igreja Matriz de São João (RN 2151-Z).
Descrição Chapa padrão IBGE.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Algumas fotos das comemorações de nossa Padroeira

Nas noites dos dias 9, 10, 11 e 12 fizemos a FEIRA CULTURAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA:































Tivemos o terço cantado às 17h:







Tivemos a procissão às 18h do dia 12 de Outubro:






































Algumas fotos da missa do dia 12 de Outubro de 2010, às 19h: