Chave de Leitura de Mt 10,1-16
1. Para várias comunidades esta Leitura Orante de junho se seguirá após a celebração de Pentecostes. Esta Solenidade foi preparada nas comunidades com a Semana da Unidade que não deixou de refletir sobre a nossa identidade de discípulos de Jesus Cristo e de Católicos.
2. Com esta Leitura Orante sairemos da temática quase que exclusivamente vocacional do discípulo de Jesus, que vínhamos fazendo até agora. Começaremos a rezar com a Palavra de Deus a exigência missionária do ser discípulo. Lembremos o que o Documento de Aparecida que em tantos aspectos fala do ser discípulo e missionário como duas faces de uma mesma moeda.
3. É preciso ir criando nas comunidades cristãs a mentalidade de que Deus não nos chama a ser discípulos de seu Filho, simplesmente para que sejamos melhores que os outros. Ele nos chama e nos ilumina no seu Filho Jesus Cristo para estarmos a serviço dos outros.
4. A Leitura Orante de junho e julho nos fará debruçar sobre o “Discurso Apostólico ou Missionário” do evangelho de Mateus. Os responsáveis por preparar a Leitura Orante devem estar conscientes de que têm uma missão especial de prestar um serviço de chamada à conversão aos irmãos e irmãs das nossas comunidades. É preciso preparar estas Leituras Orantes com espírito profético, pois com elas as comunidades/setores deverão começar sentir um ardor missionário e o desejo de ver experimentar como que a Palavra de Jesus não é somente uma mensagem bonita, mas uma Palavra que se cumpre.
5. Para que a equipe de celebração possa ajudar melhor os irmãos, vamos analisar a estrutura básica do texto:
a) v.1: a missão dos discípulos escolhidos por Jesus, a quem deu uma missão com autoridade. O que significa ter autoridade? Ter autoridade – em síntese – significa ter a capacidade de fazer o outro crescer, de realizar um trabalho de libertação em favor do outro.
b) Os nomes do doze apóstolos. Seria bom que alguém da equipe fizesse uma pesquisa para saber o que se sabe de cada apóstolo e ver que não são iguais, cada um tem a sua personalidade. Veja também que Jesus sempre quer realizar a unidade na diversidade. (vv. 2-4)
c) As recomendações de Jesus na missão:
• vv. 5-6: ir primeiramente aos mais próximos.
• v. 7: proclamar o Reino é o centro do anúncio. os versículos seguintes falam como se realiza concretamente estas coisas.
• v. 8: em primeiro lugar estar a serviço dos que necessitam de libertação
• v.9-10: ter condições financeiras não deve ser pressuposto para iniciar uma obra de evangelização. Muito menos ter garantias em seguranças materiais. Deus é providente para com o seu missionário
• vv.11-15: a missão é levar com a Palavra a PAZ e a BÊNÇÃO. Os que não aceitam a Palavra não são amaldiçoados pelos missionários, mas estes devem ser a tal ponto profetas que indiquem que a Palavra de Vida foi rejeitada.
• v. 16: a consciência que deve ter o discípulo-missionário na missão: “ovelha entre lobos”. É preciso fazer as pessoas refletirem muito sobre esta imagem da prudência da serpente e da simplicidade da pomba. Uma das maneiras de analisar esta imagem é ver que a serpente, na sua prudência, sempre protege a própria cabeça. A cabeça é a fé. A fé tem que ser defendida com veemência, como faz a serpente. A simplicidade da pomba, não é ingenuidade, mas percepção de quem lhe dará algo para vida e não para a morte.
6. O esquema de desenvolvimento desta Leitura Orante é o mesmo dos outros. Entretanto, a equipe de preparação deve preparar uma introdução maior, quase que catequética. É preciso que as pessoas sintam que estamos entrando num outro momento da temática deste ano da Leitura Orante.
7. No momento da partilha seria bom orientar para algumas reflexões específicas:
a) Você já fez a experiência de ter agido com autoridade (fazer o outro crescer) em nome de Jesus?
b) A comunidade dos apóstolos-missionários era diversificada. Você já experimentou alguma vez na comunidade que Jesus realiza a unidade na diversidade?
c) Como tem sido a sua experiência no anúncio de Jesus às pessoas mais próximas de você?
d) Até que ponto você fica limitando a ação evangelizadora com as seguranças materiais? ( Por exemplo, preciso ter dinheiro para poder fazer aquilo...se não tiver uma capela ou um lugar não dá para evangelizar...se eu for evangelizar vou passar necessidade... etc)
e) Como você tem reagido quando a Palavra que você anuncia é rejeitada?
f) Você tem medo de ser ovelha no meio de lobos?
8. Evidentemente que nem todos deverão responder a todas as perguntas no momento da partilha. Estas perguntas são somente indicativas.
9. No momento da CONTEMPLAÇÃO, quando as pessoas em silêncio, vão se comprometendo com a Palavra, alguém da equipe, introduza este momento, animando as pessoas a pensarem concretamente nos lugares de missão que existem na própria comunidade que, na realidade, podem ser comparados com a expressão de Jesus: “Dirigi-vos, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.”
1. Para várias comunidades esta Leitura Orante de junho se seguirá após a celebração de Pentecostes. Esta Solenidade foi preparada nas comunidades com a Semana da Unidade que não deixou de refletir sobre a nossa identidade de discípulos de Jesus Cristo e de Católicos.
2. Com esta Leitura Orante sairemos da temática quase que exclusivamente vocacional do discípulo de Jesus, que vínhamos fazendo até agora. Começaremos a rezar com a Palavra de Deus a exigência missionária do ser discípulo. Lembremos o que o Documento de Aparecida que em tantos aspectos fala do ser discípulo e missionário como duas faces de uma mesma moeda.
3. É preciso ir criando nas comunidades cristãs a mentalidade de que Deus não nos chama a ser discípulos de seu Filho, simplesmente para que sejamos melhores que os outros. Ele nos chama e nos ilumina no seu Filho Jesus Cristo para estarmos a serviço dos outros.
4. A Leitura Orante de junho e julho nos fará debruçar sobre o “Discurso Apostólico ou Missionário” do evangelho de Mateus. Os responsáveis por preparar a Leitura Orante devem estar conscientes de que têm uma missão especial de prestar um serviço de chamada à conversão aos irmãos e irmãs das nossas comunidades. É preciso preparar estas Leituras Orantes com espírito profético, pois com elas as comunidades/setores deverão começar sentir um ardor missionário e o desejo de ver experimentar como que a Palavra de Jesus não é somente uma mensagem bonita, mas uma Palavra que se cumpre.
5. Para que a equipe de celebração possa ajudar melhor os irmãos, vamos analisar a estrutura básica do texto:
a) v.1: a missão dos discípulos escolhidos por Jesus, a quem deu uma missão com autoridade. O que significa ter autoridade? Ter autoridade – em síntese – significa ter a capacidade de fazer o outro crescer, de realizar um trabalho de libertação em favor do outro.
b) Os nomes do doze apóstolos. Seria bom que alguém da equipe fizesse uma pesquisa para saber o que se sabe de cada apóstolo e ver que não são iguais, cada um tem a sua personalidade. Veja também que Jesus sempre quer realizar a unidade na diversidade. (vv. 2-4)
c) As recomendações de Jesus na missão:
• vv. 5-6: ir primeiramente aos mais próximos.
• v. 7: proclamar o Reino é o centro do anúncio. os versículos seguintes falam como se realiza concretamente estas coisas.
• v. 8: em primeiro lugar estar a serviço dos que necessitam de libertação
• v.9-10: ter condições financeiras não deve ser pressuposto para iniciar uma obra de evangelização. Muito menos ter garantias em seguranças materiais. Deus é providente para com o seu missionário
• vv.11-15: a missão é levar com a Palavra a PAZ e a BÊNÇÃO. Os que não aceitam a Palavra não são amaldiçoados pelos missionários, mas estes devem ser a tal ponto profetas que indiquem que a Palavra de Vida foi rejeitada.
• v. 16: a consciência que deve ter o discípulo-missionário na missão: “ovelha entre lobos”. É preciso fazer as pessoas refletirem muito sobre esta imagem da prudência da serpente e da simplicidade da pomba. Uma das maneiras de analisar esta imagem é ver que a serpente, na sua prudência, sempre protege a própria cabeça. A cabeça é a fé. A fé tem que ser defendida com veemência, como faz a serpente. A simplicidade da pomba, não é ingenuidade, mas percepção de quem lhe dará algo para vida e não para a morte.
6. O esquema de desenvolvimento desta Leitura Orante é o mesmo dos outros. Entretanto, a equipe de preparação deve preparar uma introdução maior, quase que catequética. É preciso que as pessoas sintam que estamos entrando num outro momento da temática deste ano da Leitura Orante.
7. No momento da partilha seria bom orientar para algumas reflexões específicas:
a) Você já fez a experiência de ter agido com autoridade (fazer o outro crescer) em nome de Jesus?
b) A comunidade dos apóstolos-missionários era diversificada. Você já experimentou alguma vez na comunidade que Jesus realiza a unidade na diversidade?
c) Como tem sido a sua experiência no anúncio de Jesus às pessoas mais próximas de você?
d) Até que ponto você fica limitando a ação evangelizadora com as seguranças materiais? ( Por exemplo, preciso ter dinheiro para poder fazer aquilo...se não tiver uma capela ou um lugar não dá para evangelizar...se eu for evangelizar vou passar necessidade... etc)
e) Como você tem reagido quando a Palavra que você anuncia é rejeitada?
f) Você tem medo de ser ovelha no meio de lobos?
8. Evidentemente que nem todos deverão responder a todas as perguntas no momento da partilha. Estas perguntas são somente indicativas.
9. No momento da CONTEMPLAÇÃO, quando as pessoas em silêncio, vão se comprometendo com a Palavra, alguém da equipe, introduza este momento, animando as pessoas a pensarem concretamente nos lugares de missão que existem na própria comunidade que, na realidade, podem ser comparados com a expressão de Jesus: “Dirigi-vos, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.”
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