O PENTATEUCO
1. GÊNESIS (Gn) (A origem) - 50 capítulos
Fala da criação do mundo e a origem do Povo de Deus. Os onze primeiros capítulos apresentam as imagens do Reino de Deus construído pelos homens sob a direção do Criador e através de muitos fracassos.
AS CINCO IMAGENS OU PARÁBOLAS :
1. Criação do mundo. Cap. 1, Deus utiliza sete dias para realizar a sua obra. A criação ainda hoje continua e os homens são colaboradores de Deus.
- “E Deus viu que estava bem feito” tudo o que ele criou é bom.
- “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança... povoai a terra e submetei-a – dominai...” O ser humano é apresentado como o dono do universo.
2. O Paraíso terrestre. Cap. 2 e 3, a mulher é formada da costela do homem. É uma parábola explicada pelo homem ao acordar (Gn 2,23.24). desta vez é carne da minha carne e osso dos meus ossos – formam uma só carne. A igualdade entre homem e mulher.
3. No Jardim – “o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal”, significa o falso conhecimento religioso sem amor, sem se engajar no amor fraterno. Nós somos convidados a construir pouco a pouco o verdadeiro Paraíso terrestre. Os castigos e ameaças não são para levá-lo ao sofrimento apenas, mas para elevá-lo no plano de Deus. Em Gn 3,21... Deus se apressa a fabricar as primeiras vestes de peles de animais para o homem e para a mulher que ele acaba de amaldiçoar. Finalmente o acesso à árvore da vida não fica interditada para sempre – pois começa no início da Bíblia e se conclui em Cristo.
4. Caim e Abel – Cap. 4, A justiça parece dominada pelo pecado que prolifera.
5. Dilúvio – Cap. 6 a 9, é uma figura do batismo, apresentado como uma luta contra as forças do mal. Aqueles que não conseguem lutar deixam-se afogar nas provações da vida. Outras conseguem boiar e salvar-se pela fé.
6. Torre de Babel – Cap. 11, 1-9, é mais uma parábola, o inverso é o pentecostes. Deu um lado o orgulho provocou e ainda provoca a incompreensão entre os homens e a confusão da cidade. Do outro lado a palavra de Deus, que é a linguagem do amor falada pelo Espírito em todas as línguas, congrega todos os homens.
1. GÊNESIS (Gn) (A origem) - 50 capítulos
Fala da criação do mundo e a origem do Povo de Deus. Os onze primeiros capítulos apresentam as imagens do Reino de Deus construído pelos homens sob a direção do Criador e através de muitos fracassos.
AS CINCO IMAGENS OU PARÁBOLAS :
1. Criação do mundo. Cap. 1, Deus utiliza sete dias para realizar a sua obra. A criação ainda hoje continua e os homens são colaboradores de Deus.
- “E Deus viu que estava bem feito” tudo o que ele criou é bom.
- “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança... povoai a terra e submetei-a – dominai...” O ser humano é apresentado como o dono do universo.
2. O Paraíso terrestre. Cap. 2 e 3, a mulher é formada da costela do homem. É uma parábola explicada pelo homem ao acordar (Gn 2,23.24). desta vez é carne da minha carne e osso dos meus ossos – formam uma só carne. A igualdade entre homem e mulher.
3. No Jardim – “o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal”, significa o falso conhecimento religioso sem amor, sem se engajar no amor fraterno. Nós somos convidados a construir pouco a pouco o verdadeiro Paraíso terrestre. Os castigos e ameaças não são para levá-lo ao sofrimento apenas, mas para elevá-lo no plano de Deus. Em Gn 3,21... Deus se apressa a fabricar as primeiras vestes de peles de animais para o homem e para a mulher que ele acaba de amaldiçoar. Finalmente o acesso à árvore da vida não fica interditada para sempre – pois começa no início da Bíblia e se conclui em Cristo.
4. Caim e Abel – Cap. 4, A justiça parece dominada pelo pecado que prolifera.
5. Dilúvio – Cap. 6 a 9, é uma figura do batismo, apresentado como uma luta contra as forças do mal. Aqueles que não conseguem lutar deixam-se afogar nas provações da vida. Outras conseguem boiar e salvar-se pela fé.
6. Torre de Babel – Cap. 11, 1-9, é mais uma parábola, o inverso é o pentecostes. Deu um lado o orgulho provocou e ainda provoca a incompreensão entre os homens e a confusão da cidade. Do outro lado a palavra de Deus, que é a linguagem do amor falada pelo Espírito em todas as línguas, congrega todos os homens.
OS PATRIARCAS – PAIS DA FÉ
1. Vocação de Abraão – Cap. 12, por volta do ano 1800 a.C., Deus ordena a Abraão que deixe sua cidade, na Mesopotâmia. Ele é chamado a se tornar pai do povo de Deus. A fé de Abraão, como a nossa, consiste em seguir a Deus sem saber para onde quer nos levar.
2. Aliança e promessa de Deus – Cap. 15
3. Sacrifício de Isaac – Cap. 22 – é a prova de fé de Abraão.
4. Isaac abençoa Jacó – Cap. 27 – que assim se torna o depositário da promessa por sua descendência em lugar de Esaú, seu irmão mais velho.
5. História de José – Cap. 37 a 50. José é vendido pelos irmãos (c. 37)
2. ÊXODO (Ex) – 40 capítulos – Significa a saída. É a saída da escravidão do Egito para alcançar a terra prometida, através do deserto, que foi operada por Moisés.
Cap. 1 e 2, Nascimento de Moisés e sua fuga para o deserto.
Cap. 3 a 5, Vocação de Moisés – sarça ardente – imagem do mistério de Deus. Deus força Moisés, que se esquiva, a aceitar sua missão de libertar o povo da escravidão.
Cap. 6, as pragas do Egito, enviadas ao faraó para provocar a libertação do povo.
Cap. 10 a 13, a primeira páscoa é celebrada em relação à décima praga. A morte do filho mais velho (inclusive o do faraó). Do outro lado dos hebreus, a páscoa é o sacrifício do cordeiro, cujo sangue assinala as casas, seguido às pressas com os pães não fermentados e da fuga libertadora naquela mesma noite. Jesus relaciona essa celebração da páscoa à sua eucaristia e ao seu sacrifício.
Cap. 14 e 15, passagem do Mar Vermelho.
Cap. 16, o maná.
Cap. 17, a água que brota do rochedo de Horeb.
Cap. 19 e 20, os dez mandamentos.
Cap. 24, celebração da antiga aliança no sangue das vítimas.
Cap. 32 a 34, episódio do bezerro de ouro; revolta do povo contra Moisés.
3. LEVÍTICO (Lv)– 27 capítulos – a lei dos levitas, isto é, dos filhos da tribo de Levi, única tribo consagrada ao sacerdócio. Só eles podiam oferecer sacrifícios no altar de Deus.
Cap. 19,9-18, leis para proteger os mais pobres e os fracos.
4. NÚMEROS (Nm) – 36 capítulos – continuação da grande aventura da marcha do povo de Deus no deserto e de sua chegada à terra prometida, depois de quarenta anos.
Cap. 27, 12-23, posse de Josué, sucessor de Moisés.
5. DEUTERONÔMIO (Dt) – 34 capítulos – a palavra significa “a segunda Lei”. São três grandes sermões de Moisés, lembrando todos os acontecimentos da peregrinação pelo deserto.
Cap. 31, Moisés transmite a sua missão ao seu discípulo Josué.
Cap. 34, Morte de Moisés diante da terra prometida.
LIVROS HISTÓRICOS
1. LIVRO DE JOSUÉ (Js) – neste livro temos a entrada do povo em Canaã, a conquista da terra prometida e a divisão da Palestina para a instalação das doze tribos.
Cap. 1 a 5, a passagem do rio Jordão repete o milagre do Mar Vermelho.
Cap. 6, conquista de Jericó depois de uma grande procissão ao redor das muralhas com a Arca da Aliança, significando a presença de Deus que marcha a frente do seu povo.
Cap. 7 a 22, tomada de numerosas cidades e uma lista muito detalhada dos territórios distribuídos por Josué as doze tribos.
Cap. 10, Josué vence os reis pagãos fazendo o sol e a lua parar no céu.
Cap. 23 a 24, despedida e morte de Josué.
2. LIVRO DOS JUIZES (Jz) – a permanência do povo na Palestina e sua instalação sofreu grandes dificuldades. Os israelitas tiveram que combater os povos pagãos que permanecem em quase todos os pontos do território: Filisteus, Madianitas, Moabitas, etc. Os libertadores são heróis chamados juízes. Eles agem usando armadilhas, astúcia, crueldade... Mas para estes homens a única qualidade comum é uma fé inabalável no poder de Javé.
Os juízes maiores foram: Otoniel, Sed, Sangar, Baroc, Débora, Gedeão, Jeft e Sanão (são carismáticos e libertadores). O último é Samuel.
Os juizes menores foram: Tola, Jair, Abesã, Elon, Abdon (eram governantes).
3. LIVRO DE RUTE (Rt) – explica a origem dos antepassados de Davi e especialmente de seu pai Jessé.
Os dois livros de Samuel são a história dos dois primeiros reis do povo de Deus: Saul e Davi. Davi é uma figura dominante e o mais atraente do Antigo Testamento. Como a fé de Abraão, a fé de Davi é notável, por sua humildade e confiança em Deus. Davi não considera Deus somente um Senhor, mas acima de tudo como um Pai. De Davi sairá a descendência até Jesus.
4. PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (1Sm)
Cap. 1 a 8, História de Samuel, o menino consagrado a Deus.
Cap. 9 a 10, eleição e unção de Saul, o primeiro rei.
Cap. 11 a 15, depois de algumas vitórias, Saul é rejeitado por Deus, por sua falta de fé.
Cap. 16, unção de Davi. Ele é desprezado por seus irmãos e mesmo pelo pai, mas querido por Deus.
Cap. 17, vitória de Davi sobre Golias.
Cap. 19 a 31, Davi foge para a montanha, sempre perseguido por Saul, que não consegue matá-lo. Cap. 26, Davi vitorioso perdoa o rei e se recusa a matá-lo, mostrando deste modo a sua profunda generosidade.
5. SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL (2Sm)
Cap. 1 a 5, Saul morre em combate. Davi toma o seu lugar e se instala na nova capital Jerusalém, por volta do ano 1000 a.C.
Cap. 6, entrada solene da Arca da Aliança na cidade santa, sinal da presença de Deus no meio de seu povo.
Cap. 7, promessa solene de Deus a Davi: um de seus descendentes será rei para sempre, o Messias.
Cap. 11 e 12, pecado e arrependimento de Davi.
Nos livros dos reis, continua a história do difícil estabelecimento do reino de Deus sobre a terra, desde Salomão, filho de Davi, até a queda de Jerusalém e a deportação para o grande exílio. Salomão, o homem da sabedoria, se deixa levar pela idolatria de suas esposas estrangeiras. E assim o reino se divide em dois após sua morte: Israel ao norte e Judá ao sul, cada um com seu rei.
6. PRIMEIRO LIVRO DOS REIS (1Re)
Cap. 6, cosntrução do templo que passa a ser o centro da vida religiosa dos Judeus.
Cap. 17 a 19, história do profeta Elias, se destaca pelo seu zelo e rigor no culto a Javé, oposto ao ídolo Baal.
7. SEGUDNO LIVRO DOS REIS (2Re)
Cap. 1 a 8, Elias é arrebatado ao céu num carro de fogo.
Cap. 9 a 17, história dos dois reinos e a queda de Samaria, capital do reino do norte em 721 a.C.
Cap. 24 e 25, Invasão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e queda de Jerusalém, no ano de 587 a.C.
8. LIVROS DAS CRÔNICAS (Cr)– o primeiro e o segundo livro das crônicas reproduzem, como um resumo, os livros históricos.
9. LIVRO DE ESDRAS (Esd) - LIVRO DE NEEMIAS (Ne) – eram especialistas nas sagradas escrituras, eram escribas. No ano 450 a.C., participaram da restauração do templo e da reorganização total da nova comunidade vinda do Exílio. Enfrentaram a dura tarefa de reconstruir as muralhas de Jerusalém e do templo em meio a hostilidade dos vizinhos e dos poderosos.
10. LIVRO DE TOBIAS (Tb) – é um livro que conta um romance do bom casamento israelita, em do elogio da oração perseverante e das obras de caridade.
11. LIVRO DE JUDITE (Jt) – uma viúva bonita que permanece inteiramente fiel à sua religião e à memória do seu esposo. O nome dela significa “a judia” por apresentar o povo privado de Deus no exílio, mas que tem a força de vencer os pagãos e se manter fiel a Deus.
12. LIVRO DE ESTER (Est) – é uma jovem bonita, que quer a libertação do povo e sempre com a ajuda da oração e do jejum o defende com a força de Deus. Contudo, logo depois de sua libertação, o povo de Deus se entrega a uma vingança selvagem contra os opressores, dominando-os e esmagando-os sem piedade.
13. PRIMEIRO LIVRO DOS MACABEUS (1Mc) - SEGUNDO LIVRO DOS MACABEUS (2Mc): - chamado também de livro dos mártires de Israel, relatam as últimas guerras santas dos judeus contra seus dominadores e vizinhos, do ano 180 a 100 a.C. Durante este período, os piores inimigos foram os Sírios, cujo rei mais poderoso foi Antioco Epífanes. Os dominadores queriam acabar com a religião judaica e com o Templo de Jerusalém, mas uma parte do povo resistiu. Judas Macabeu e seus irmãos lideraram a guerra de libertação e conseguiram finalmente a independência da Palestina, que passou a ser governada pelo sumo sacerdote. Até que no ano 63 a.C. os romanos conquistaram a Palestina.
LIVROS POETICOS E SAPIENCIAIS
Os livros de Sabedoria foram escritos quase todos após o Exílio de Babilônia. São reflexões do povo sobre a vida, em busca de respostas de como viver na fidelidade.
LIVROS POETICOS E SAPIENCIAIS
Os livros de Sabedoria foram escritos quase todos após o Exílio de Babilônia. São reflexões do povo sobre a vida, em busca de respostas de como viver na fidelidade.
1. LIVRO DE JÓ (Jó) – explora o tema do sofrimento do inocente ou o problema do mal e da confiança em Deus. Jó é a personificação do povo sofredor. O ponto de partida deste livro é a consciência e a vontade de não ser derrotado pela vida. O assunto é sempre a vida e seus problemas. O método usado é não impor, mas fazer pensar, e descobrir o caminho.
Cap. 3,11-16, o sofrimento para Jó se torna tão terrível que ele começa a queixar-se e amaldiçoar sua existência.
Cap. 42,1-6, a cura de Jó e a recompensa material.
2. SALMOS (Sl) – em hebraico “Mimor”, é uma determinada forma de cantar. Os Salmos são hinos de louvor, de prece suplicante ou de arrependimento, composto primeiramente pelo rei Davi que tocava harpa, depois por Salomão e outros sábios músicos em várias épocas. Eram usados desde as orações no templo às assembléias, peregrinações e orações individuais. Não são escritos para serem lidos um atrás dos outros, mas para serem cantados conforme as circunstâncias.
Sl 8, hino da grandeza da criação e do homem.
Sl 16, alegria da vida em união com Deus.
Sl 22, canto do justo que oprimido confia na libertação de Deus.
Sl 72, retrato profético do Messias, rei de justiça.
Sl 137, cântico cheio de saudades, entoado pelos exilados.
Sl 150, louvor a Deus com todos os instrumentos de orquestra.
Conforme o texto hebraico, dos 150 salmos, 73 são de Davi, 12 de Asaf, 11 dos filhos de Core, 1 de Hermam, 1 de Etnam, 1 de Moisés e alguns de Salomão e 35 são anônimos. Na tradução grega 85 são de Davi.
3. LIVRO DOS PROVERBIOS (Pr) – sabedoria popular do povo de Deus, insistindo no amor aos pobres e na ridícula vaidade dos ricos.
Pr 2,1-11, convite a procurar a sabedoria.
Pr 8,1-11, a sabedoria assiste à criação do mundo muito perto de Deus.
Pr 31,10-31, a perfeita dona de casa.
4. LIVRO DA SABEDORIA (Sb) – é a voz do povo que reflete sobre a sua experiência de vida, partindo das raízes. Foi escrito no ano 60 a.C. É um trabalho profundo sobre a origem da Sabedoria que nasce de Deus. Recebeu influência grega. Foi escrito no Egito.
5. LIVRO DO ECLESIÁSTICO (Eclo) – chamado também de Sirácida (Jesus ben Sirac) Fala da sabedoria e da humildade.
6. LIVRO DO ECLESIASTES (Ecl) – um tanto pessimista, chega a duvidar do valor da vida. Aparece o desejo do ser humano em descobrir o sentido da vida e da morte e não simplesmente viver sem razão.
7. CANTICO DOS CANTICOS (Ct) – Um poema, uma parábola do amor ardente de Deus para com seu povo, sob linguagem de um príncipe que se apaixona por uma pastora adormecida. O sono significa a morte, a fraqueza, a falta de vontade, o exílio longe de Deus. O despertar pela manhã significa a ressurreição, a decisão, a vontade de agir, a vitória e a volta do exílio para o encontro com Deus.
Ct 5,14-15, o corpo do príncipe é descrito como se fosse o templo de Jerusalém.
Cr 7,3-7, o corpo da pastora é descrito como se fosse uma paisagem da Palestina.
LIVROS PROFÉTICOS
Com os profetas acontece um apelo novo na religião, a passagem de práticas exteriores para uma religião prática e sincera que se manifesta na fidelidade e exige a justiça e o amor aos pobres.
Durante o exílio, na Babilônia, de 586 a 538 a.C., os judeus privados das esplêndidas procissões e cerimônias do Templo de Jerusalém, começaram a compreender, graças aos profetas, que Deus não se cultua apenas no Templo mas, principalmente, na vida daquele que o ama.
1. OS QUATRO PROFETAS MAIORES
ISAIAS (Is) – 66 foram escritos capítulos – são três livros: o primeiro foi escrito pelo próprio profeta, muito antes da queda de Jerusalém, enquanto que os outros dois por seus discípulos, depois do exílio de Babilônia.
Primeiro Isaías: (cc.1-39)
Cap. 1,1 -20, a religião do coração e da justiça oposta às celebrações rituais superficiais.
Cap. 7,10-14, anuncia o nascimento do Emanuel, filho de uma virgem.
Cap. 11,1-9, o rebento de Jessé, ou seja, o messias descendente de Davi fará reinar a justiça absoluta na terra.
Segundo Isaías:
Cap. 40 a 55, regresso do exílio, na alegria, profecias sobre o triunfo final de Jerusalém.
Cap. 40,1-11, o mensageiro anuncia a chegada de Deus, o bom pastor.
Cap. 42,1-9, apresentação do servo humilde de Javé, que realizará a aliança do povo com Deus e será uma luz para as nações, isto é, para os pagãos.
Cap. 52,13 – 53, grande paixão do servo.
Terceiro Isaías: (cc.56-66)
Cap. 61,1-2, o ungido para proclamar o ano da graça do Senhor.
JEREMIAS (Jr) – 52 capítulos – Isaías tinha anunciado a queda de Jerusalém como castigo pela idolatria, e Jeremias esteve envolvido nestes acontecimentos, em 587 a.C., exortando o rei e o povo a abandonarem a infidelidade.
Cap. 7,1-11; 20,7, Suportou sofrimentos do povo sitiado, foi perseguido pelo rei e pelos chefes que não queriam escutar a voz de Deus.
LAMENTAÇÕES (Lm) – são cinco poemas trágicos postos na boca de Jeremias para exprimir a desolação de Jerusalém arrasada.
BARUC (Br) – este livro não se encontra em todas as Bíblias por ter sido introduzido tardiamente junto com alguns outros na coleção dos livros sagrados. Apresentado sob o nome de Baruc, discípulo de Jeremias, contém, em seis capítulos algumas orações para confessar os pecados e pedir sabedoria (Cap. 5,1-9).
EZEQUIEL (Ez) – 48 capítulos – Ezequiel profetiza na Babilônia, com uma parte do povo já deportado.
Cap. 36,25-27, como Jeremias, Ezequiel anuncia a Nova Aliança, mas acrescenta a imagem da água que representa o batismo dando ao homem um Espírito Novo e um novo coração.
Cap. 11,16-21, mudança do coração de pedra em coração de carne.
Cap. 37, 1-14, ressurreição dos homens de Israel.
DANIEL (Dn) – 14 capítulos – este livro foi escrito muito tempo depois do exílio, por volta de 165 a.C., portanto muito depois dos outros três profetas maiores. De um lado encontramos uma série de pequenas narrativas do gênero “novela”, cujo herói é sempre Daniel. De outro lado, aparecem profecias do gênero “apocalíptico”, onde se misturam a história de reis pagãos da época.
2. OS ONZE PROFETAS MENORES
AMÓS (Am) – era um camponês, um pastor que Deus tirou de detrás dos rebanhos (cap. 7,14-15). A sua missão era dirigida sobretudo contra os abusos dos ricos e especialmente das matronas, que ele chama de “vacas gordas” (Am 4,1.3).
OSÉIAS (Os) – narra a paixão de Oséias por uma mulher. As suas aventuras conjugais passaram a exprimir então, como em parábola, o amor de Deus por seu povo (cap. 11,1-6); Deus vingará seu amor desprezado.
MIQUÉIAS (Mq) – discípulo de Isaías, é conhecido sobretudo pela sua profecia do nascimento do Messias em Belém (Mq 5,1-3).
SOFONIAS (Sf) – anuncia, depois dos grandes castigos, o crescimento de um povo humilde e pobre que buscará refugio no nome de Deus e que será o “resto de Israel” (cap. 3,1-5).
NAUM (Na) - descreve com imagens violentas e coloridas a queda da grande Nínive, capital dos Assírios, devastada pelos babilônios em 612 a.C. (cap. 3,18-19).
HABACUC (Hab) – desgostado de tantas guerras, se queixa a deus com insistência pelos castigos do povo escolhido e recebe a seguinte resposta: “sucumbe quem não tem o ânimo reto, ao passo que o justo, com sua fé viverá”(cap. 2,6-15).
AGEU (Ag) – anima com insistência o povo para que reconstrua a casa de Deus.
ZACARIAS (Zc) – fala da reconstrução do templo, após a volta do exílio, e também sobre o sacerdócio e a vida pública. Fala da entrada em Jerusalém do Messias (cap. 9,9-10).
ABDIAS (Ab) – clama pela vingança do povo de Israel contra Edom, povo descendente de Esaú, irmão e inimigo de Jacó. Edom era aliado aos inimigos do povo de Deus.
JOEL (Jl) – anuncia uma invasão devastadora de gafanhotos e, depois, o fim do mundo ou o “Dia do Senhor’. É citado por Pedro em seu primeiro sermão no dia de Pentecostes.
JONAS (Jn) – em forma de novela, o profeta foge para longe de Deus para escapar de sua missão, que é converter os pagãos de Nínive. Depois “resmunga”sem cessar contra Deus por perdoar tão facilmente os pagãos. E que de fato, os pagãos parecem muito mais dispostos do que os israelitas para acolherem a Palavra de Deus (cap. 2,1-11).