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terça-feira, 22 de junho de 2010

Memória dos mártires: Chico Mendes.... Dorothy Stang... Quando a vida dada é tirada.

Chico Mendes
Nascido seringueiro, Chico Mendes foi líder sindical durante anos.
Participou ativamente da mobilização pelo direito às áreas de seringais no Acre.
Foi fundador do Conselho Nacional dos Seringalistas.
Sempre ameaçado, sua situação piorou depois da desapropriação do seringal Cachoeira, que faria parte da primeira área comunitária de exploração de recursos naturais na região.
Os supostos proprietários Darly e Darcy Alves da Silva (pai e filho) começaram a ameaça-lo. Enquanto isso, Chico rodava o Brasil e o mundo, lutando pela criação da reserva e denunciados as ameaças que sofria. Mesmo, recebendo alguns importantes apoios, o seringalista foi morto , no dia 22 de dezembro de 1988,
Chico Mendes, então com 44 anos. Os tiros foram dados na porta de sua casa em Xapuri (AC). Dois policiais militares, que teriam que fazer sua proteção, fugiram, depois dos disparos feitos por um dos dois fazendeiros. Darcy e Darly foram condenados a 19 anos de prisão cada um em dezembro de 1999. Ambos foram presos, Darly chegou a fugir, depois foi capturado e ganhou a liberdade condicional em 2004, assim como seu filho. Darly acabou sendo preso, na mesma Xapuri, em 2006 por apresentar documentos falsos para conseguir um empréstimo no Banco da Amazônia.
Hoje, a reserva extrativista Chico Mendes, a primeira do país, é o legado deixado pelo seringalista.



Dorothy Stang
A irmã norte-americana Dorothy Anne Stang, da Congregação Irmãs de Nossa Senhora do Namur, vivia no Brasil desde 1996. Nos anos 70, chegou na floresta amazônica, onde começou o trabalho de combate à grilagem e melhoria de vida dos mais pobres da região. Era constantemente ameaçada, mas dizia que não se preocupava. Em fevereiro de 2005, foi baleada por um pistoleiro em Anapu (PA), onde lutava pela criação de uma reserva de desenvolvimento sustentável.
Entre os acusados pela sua morte, está Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, acusado de ser o mandante. Até fevereiro de 2008, ele aguardava o julgamento em liberdade, graças aos recursos de seus advogados. Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, seria outro mandante. Condenado inicialmente a 30 anos de reclusão, estava preso em fevereiro de 2008, mas aguardava um novo julgamento. Amair Feijoli da Cunha, o Tato, é acusado de intermediar a negociação com os pistoleiros. Em abril de 2006, foi condenado a 18 anos de prisão. Até fevereiro de 2008, cumpria a pena. Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, seria um dos pistoleiros contratados. Em dezembro de 2006, foi preso e continuava detido em fevereiro de 2008, assim, como o outro pistoleiro Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, que seria autor dos disparos. Por isso, foi condenado a mais tempo: 27 anos de prisão.
Já a unidade de desenvolvimento sustentável que Dorothy Stang ajudou a criar em Anapu funciona, mas tem sido ameaçada por outros fazendeiros, além de sofrer algumas problemas com dissidências internas.




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2 comentários:

  1. Sem palavras.
    Só digo que nesses casos extremos, o Brasil tinha que tem pena de morte, era o mínimo que poderiam fazer com esses malditos, agora o máximo... era torturar até a morte.
    E a luta continua, com certeza muitos Chicos Mendes e irmãs Dorothy Stang, ainda serão alvejados.
    dayse Carvalho

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  2. é muito triste ver isto

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