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quarta-feira, 9 de junho de 2010

um rascunho brevissimo de história da paroquia

Aqui, um pequeno histórico sobre a nossa Paroquia. Conforme acharmos mais informações, estaremos aperfeiçoando este texto:

A Matriz.
A praça onde hoje esta construída a nossa igreja matriz foi cemitério desde os inícios do povoado, sendo assim considerado um terreno santo. Serviu como cemitério até 1914. Posteriormente, em 1915, com a criação do novo cemitério a maior parte dos despojos ali existentes foram exumados deste e inumados no novo cemitério. Uma boa parte deles ainda permanece sob a construção da igreja.
Têm-se notícias da destinação do terreno para a construção de uma igreja desde 1926. Segundo o manuscrito do sr. Bonifácio L. Carvalho: "a capela Nossa Senhora Aparecida, foi mandada construir pela senhora Conceta Colucci, em cumprimento a uma promessa e para isso angariou donativos, no ano 1927. A construção não teve base sólida e em pouco tempo suas paredes trincaram perigosamente. O padre José Bianchi, após vistoria, por engenheiro, mandou demolir a capelinha e iniciou a atual com bases firmes. Quando a construção estava pouco acima das janelas, o vigário foi transferido, sendo as obras paralisadas. O novo vigário Monsenhor Antonio Bezerra de Menezes, deixou-a nesse estado, para construir a Capela Mor, da igreja São João Batista, de maior urgência. Pouco antes da revolução de 1932, diante da tristeza daquelas paredes abandonadas no matagal, reuniram-se os moradores próximos e formaram uma comissão para terminar a capela. Houve o apoio do vigário mas, a revolução impediu os trabalhos. Em 1933, o reverendíssimo bispo de Jaboticabal, Dom Antonio de Assis, preferiu nomear uma comissão pequena de católicos praticantes. Fui nomeado presidente, o sr. Antonio Azevedo tesoureiro e o sr. Evoneo Berti secretário. Tivemos muito trabalho, mas conseguimos terminar, com festas e donativos populares. As festinhas da igrejinha foram famosas. Houve muito entuziasmo e muitas prendas nos leilões." Os alicerces foram encontrados em 1932 quando foram iniciadas as obras de construção da nova igreja.
No dia 6 de julho de 1932, foi criada a primeira comissão para a construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, sendo os seguintes membros: Vigário Monsenhor Antonio Bezerra, Presidente Bonifácio Luiz de Carvalho (congregado mariano), Secretário Evoneo Berti, Tesoureiro Antonio Azevedo. O engenheiro foi Benedito Bertoni, graduado pela antiga Escola Livre de Arquitetura e Engenharia do Rio de Janeiro.
A construção da Igreja teve o seguinte cronograma: início das obras 8 de setembro de 1933; acabamento do telhado 30 de julho de 1936; dia 21 de dezembro de 1941 foi celebrada a primeira missa pelo padre Teodoro Bibiano da Silva; acabamento da torre 7 de dezembro de 1943; pintura interna 10 de outubro de 1947; inauguração da luz elétrica na praça 31 de agosto de 1948; inauguração do altar de mármore 26 de agosto de 1950; em 1950 a igreja estava concluída. Majestosa mas de poucas dimensões recebia o apelido carinhoso de “a igrejinha”; o sr. bispo entrega a Igreja e a Paróquia à comissão 25 de abril de 1957; relógio e sinos colocados 11 de setembro de 1957.
A Paróquia foi criada aos 29 de junho de 1958, e no dia 4 de Novembro de 1959, foi dado o início aos trabalhos de ampliação do presbitério, sacristias e naves laterais e lançada a pedra fundamental para o que, segundo as intenções da época, deveria ter sido o “Santuário Franciscano de Nossa Senhora Aparecida de Olimpia”.
No dia 22 de outubro de 1959, foi celebrada a primeira missa do primeiro frade franciscano olimpiense Frei Francisco de Medeiros.
Em 1980 a igreja teve que ser reformada à causa de dano no forro feito em estuque, que despencou e destruiu o antigo altar do Santíssimo feito em mármore. O forro foi refeito em madeira, permanecendo como está hoje. Desde maio de 2003 passou por novas reformas e pinturas murais e afrescos e detalhes em arte sacra, como também transposição da pia batismal do fundo da Igreja para o lugar atual e construção dos altares fixos em mármores distintos. Criado o ambiente harmonioso e de temática mariana e a partir deste remanejamento e embelezamento a antiga “igrejinha” passou a ser conhecida como “Matriz Nossa Senhora Aparecida” que, sem perder o carinho do antigo apelido, se tornou ponto de referencia e atrativo turístico religioso da cidade.

Os franciscanos na Nossa Senhora Aparecida
A nossa história começa com a chegada de dez frades italianos da Província Napolitana do Sagrado Coração de Jesus ao Brasil. Primeiramente destinados pelo bispo de Jaboticabal para Guaraci e alguns meses depois para Olímpia, no dia 18 de Abril de 1948. Os freis deixaram a cura da Paróquia São João Batista quando da criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida por Bispo Dom José Varani, no dia 29 de Junho de 1958.
Os freis que foram designados ao serviço da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Olímpia foram:
. Frei Eugenio de Rosa (Pároco) 29/6/58
. Frei Clemente Grassi (vigário e ecônomo) 25/10/59
e Frei Felix Mascheri (coadjutor) 25/10/59
. Frei Felix Mascheri (Pároco) 1/3/63
. Frei Januário Pinto 31/12/66
. Frei Felix Mascheri 31/12/68 e Frei Paolino Vitale (cooperador) 27/2/68
. Frei Justino Di Giorgio 19/11/69
. Frei Lúcio Carlos Signoretti 31/12/77
. Frei Roque Biscione 13/01/78 – faleceu dia 12/10/78
. Frei Eduardo Chagas Nitack (administrador)
. Frei Irineu Andreassa 15/2/79
. Frei Januário Pinto12/1/82 – e coadjutor frei Francisco Ap. Rodrigues
. Frei Francisco 2/5/84 - e Frei Lázaro José da Silva (vigario)
. Frei Lázaro 19/2/89 – e Frei Luiz Antonio Gouvêa (vigario)
Aos 1/9/89 Frei Francisco Ap. Rodrigues (vigario) e Frei Gouvêa vai transferido para Bebedouro.
Aos 21/7/90 frei Francisco vai transferido para Marilia
Em Janeiro 94, frei Gouvêa volta como coadjutor
. frei Gouvêa pároco em janeiro de 1995 frei Lázaro (vigario)
Aos 7/2/97 – clericalização de frei Gouvêa (encardinado na diocese de Rio Preto)
. Frei Lázaro assume novamente como pároco e Frei Eduardo (vigário)
. Frei Eduardo Chagas Nitack (administrador paroquial) 26/2/98 – e frei Lázaro (vigario).
. Frei Valmir assume como vigário substituindo frei Lázaro 31/1/99
. Frei David Précaro 7/3/2001 e frei Teodolino Braz Pereira (vigario)
Fev2002 renuncia davi
. Frei Wagner Ap. Stefani 22/3/2002 Administrador Paroquial e frei Teodolino vigário
. Frei Francisco Ap. Rodrigues 29/5/2002 Administrador Paroquial e frei Wagner (vigário)
. Frei Flaerdi Silvestre Valvasori (pároco), desde 28/4/2003 até o presente
. Frei Anizio Rodrigues de Oliveira Filho (vigário) de novembro/2005 até janeiro/2008
. Frei Fabio Rogerio Sanches (vigário) desde 25/01/2009 até o presente

Além dos freis franciscanos que são dedicados ao serviço da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, moram em Olímpia outros freis que estão a serviço do Convento, na vila Hípica, onde existe uma casa de formação franciscana. Ainda que não estejam a serviço da nossa paroquia, alguns tem marcado presença e colaborado fazendo celebrações e ajudado em cursos: Frei Ailton Guimaraes, Frei Sergio Cintra, Frei Miro. Há, também, a presença de Frei Eduardo, que desde 2005 é domiciliado na casa paroquial e atualmente cuida do Educandário Frei Roque Biscione.

Além dos frades franciscanos contamos com a colaboração das Irmãs Pequenas Missionárias Eucarísticas (franciscanas), vindas em 1971, e que muito auxiliaram na Catequese, na Pastoral da Juventude e na Pastoral Vocacional e hoje também auxiliam na formação de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. Também fazem um trabalho muito solidário com crianças de 0 a 7 anos na Creche Cidade Imaculada situada num bairro de população carente de nossa cidade.
Existe na Paróquia, com membros inseridos nas diversas pastorais, a Ordem Terceira Franciscana. Iniciada aos 15/2/1960, e que cultivam a espiritualidade franciscana.

Comunidades
As comunidades hoje, contando com a Matriz, são dezesseis (16), as quais estão abaixo relacionadas com sua respectiva data de fundação:
1) Comunidade Eclesial da Matriz Nossa Senhora Aparecida - 29/06/1958
2) Comunidade Eclesial da Capela São Francisco de Assis – COHAB 1 e 2 1981
3) Comunidade Eclesial da Capela Imaculada Conceição – bairro são Francisco 1984
4) Comunidade Eclesial da Capela São Benedito – bairro são Benedito 1959
5) Comunidade Eclesial da Capela Nossa Senhora do Perpetuo Socorro – bairro Sta Ifigênia 1973
6) Comunidade Eclesial da Capela Santo Antonio – bairro Cisoto 1961
7) Comunidade Eclesial da Capela Santa Filomena - 2003
8) Comunidade Eclesial da Capela de Santo Expedito – bairro santa Fé 1999
9) Comunidade Eclesial da Capela de Santa Clara – COHAB 4 1998
10) Comunidade Eclesial Santa Luzia – bairro menina moça 2 2003
11) Comunidade Eclesial da Capela Santo Antonio de Pádua – Distrito de Ribeiro dos Santos - 13 de junho de 1930
12) Comunidade Eclesial da Capela São José – Distrito do Baguaçu 1898
13) Comundade Eclesial da Capela Santo Antonio – bairro rural da Alegria 1932
14) Comunidade Eclesial da Capela Nossa Senhora Aparecida – bairro rural do Campo Alegre 1946 - inauguração da capela dia 19 de março de 1949
15) Comunidade Eclesial da Capela Nossa Senhora Aparecida – bairro rural do Limoeiro 1981
16) Comunidade Eclesial da Capela Santo Antonio – bairro rural do Lambari 1933

No Livro do Tombo paroquial, na página oito existe uma descrição, pelo pároco frei Clemente Grassi, das capelas já existentes em 1959: "No dia 15 de Novembro de 1959, reuní hoje, às 14horas, as comissões das quatro capelas rurais pertencentes à Paróquia N. Sra. Aparecida, a saber: a da Capela de Santo Antonio de Ribeiro dos Santos, a da Capela N. Sra. Aparecida do Campo Alegre, a da Capela de Santo Antonio do Gorguinho (Seno) e a da Capela N. Sra. Aparecida do Alto Bela Vista (Lambari).
Nas páginas 11 e 11verso do Livro do Tombo, aparece na relação das capelas da Paróquia o acrescimo da Capela de São José de Baguaçu, tendo em vista o decreto de mudança dos limites da Paróquia.

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