Santa Maria della Concezione dei Cappuccini (Nossa Senhora da Conceição dos Capuchinhos), é uma igreja em Roma, Itália.
Está localizada a Via Veneto, perto da Piazza Barberini. A cripta está localizada embaixo da Santa Maria della Concezione, uma igreja encomendada pelo Papa Urbano VIII, em 1626.
O irmão do Papa, Cardeal Antonio Barberini, que era da ordem dos Capuchinhos, ordenou, em 1631, que os restos de milhares de freis Capuchinhos fossem exumados e tranferidos para a cripta. Os ossos foram colocados ao longo das paredes e os freis começaram também a enterrar seus próprios mortos lá, bem como os corpos de Romanos pobres, cujas tumbas ficavam embaixo do chão da atual capela das Missas. Todos os dezenhos e detalhes na cripta são feitos com ossos.
A cripta, ou ossário, contem agora os restos de 4.000 freis enterrados entre 1500-1870, um tempo no qual a Igreja Católica permitia enterros embaixo e dentro de igrejas. A cripta subterrânea é dividida em cinco capelas e os ossos são dispostos de forma elaborada, tranformando o espaço em uma macabra obra de arte. Alguns esqueletos estão intactos e ainda vestidos em hábitos franciscanos. Uma placa em uma das capelas diz em três línguas:
"O que você é agora, nós um dia fomos; o que somos agora, você será um dia."
A cripta, ou ossário, contem agora os restos de 4.000 freis enterrados entre 1500-1870, um tempo no qual a Igreja Católica permitia enterros embaixo e dentro de igrejas. A cripta subterrânea é dividida em cinco capelas e os ossos são dispostos de forma elaborada, tranformando o espaço em uma macabra obra de arte. Alguns esqueletos estão intactos e ainda vestidos em hábitos franciscanos. Uma placa em uma das capelas diz em três línguas:
"O que você é agora, nós um dia fomos; o que somos agora, você será um dia."
Explicação: no século 17, se tornou comum na Europa um tipo de expressão artística que traduzia o conflito entre o homem e sua maior certeza da vida: a morte. Essa arte, que se manifestou principalmente na pintura, ficou conhecida pela palavra latina vanitas, cuja tradução em português é vaidade (derivada de vanitatis, palavra com a qual os antigos romanos designavam a vacuidade, a futilidade e o orgulho vão). Resumindo a mensagem: a vida é boa, mas passa. Nela há beleza, poder, prazer, mas (também) a decadência e o fim inevitável. Daí vem a advertência sobre as conseqüências da total entrega a uma vida de prazeres e às questões mundanas frente à inevitabilidade da morte.
Esse modo de pensar convida a refletir sobre a arrogância, o materialismo exacerbado e o hedonismo (características tão acentuadas no nosso tempo). Acima de tudo é um convite para que as pessoas se lembrem de que a vida também é feita de valores e virtudes.
Vários santos, reconhecidos pela penitência de sua vida, trazem este simbolismo através da presença de um crânio ao seu lado.
Vários santos, reconhecidos pela penitência de sua vida, trazem este simbolismo através da presença de um crânio ao seu lado.
O próprio São Francisco de Assis, em várias das suas representações, traz um crânio na mão ou junto aos pés. Particularmente, penso que estas representações de são Francisco transmitem melhor o carisma franciscano do que outras que se encontram por aí.
Busquemos, pois, por uma vida virtuosa, mostrar que somos, desde já, cidadãos do Céu.
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