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sábado, 10 de julho de 2010
Peregrinação da Pastoral da Família a Aparecida
No dia 9 de Julho de 2010, nós paulistas comemoramos o nosso maior movimento cívico da história: a Revolução Constitucionalista de 1932 (Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Minas Gerais e sul do Mato Grosso, de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. No total, foram 87 dias de combates. Depois da revolução de 32, São Paulo, voltou a ser governado por paulistas, e uma nova constituição foi promulgada em 1934).
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo (na época se dizia "presidente") Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha. O último grande conflito armado ocorrido no Brasil, um enfrentamente entre a Força Publica Paulista (10.000 combatentes, 4 Aviões, 3 Trens Blindados (construídos ao longo do conflito), 40.000 combatentes voluntários, 200.000 alistados, 1 Avião, 450 combatentes da Frente Única Gaúcha, contra todo o exército, marinha e aviação disponível no país. As baixas do lado de São Paulo: 634 (no mausoléu oficial), sem número de baixas civis. Da Frente Única Gaúcha: cerca de 200 baixas. Nunca foram revelados números sobre baixas federais.
Justamente, nesse dia tão importante, nossa Pastoral Familiar esteve em peregrinação a Aparecida do Norte, levando para a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, tantos pedidos e agracimentos. A Viagem foi muito tranquila, certamente devido as orações de quem não pode ir conosco e daqueles que na despedida nos desejaram: "Viajem com Deus!"
Após a nossa chegada, às oito da manhã, participamos da missa das nove, na Basílica Nova. Em seguida, conhecemos a sala dos milagres e outras dependências do Santuário Nacional. Atravessamos a Passarela da Fé: uma estrutura (inaugurada em 1972) que oferece acesso entre a Matriz Basílica, mais conhecida como Basílica Velha, e o Santuário Nacional, conhecida por Basílica Nova. Chamada de “Passarela da Fé”, a construção de concreto é mais uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, por isso, temo o formato de 'S', de Santa. Pudemos presenciar vários devotos que faziam a travessia andando ajoelhados os seus 392,20m. Foi construída no governo do então Presidente da República o General Emílio Garrastazu Médici.
Visitamos a Basílica Velha, inaugurada em 24 de julho de 1888, acolheu multidões de peregrinos durante 94 anos (1888 – 1982) quando o atendimento aos romeiros transferiu-se definitivamente para o Santuário Nacional, conhecido por Basílica Nova. Em 1908, a igreja recebeu do Vaticano o título de Basílica de Aparecida. Em 18 de abril de 1982, foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), como monumento de interesse histórico, religioso e arquitetônico.
Movidos pela fé, ainda que tentados a procurar almoço, partimos para fazer a via-sacra no Morro do Cruzeiro: O Morro do Cruzeiro possui 685 metros de altitude, com uma enorme cruz moldada em aço, que mede 23 metros de altura e pesa 25 toneladas, representando o símbolo das missões Na parte posterior fica o sepulcro com a imagem do Cristo Morto. O grande Cruzeiro Comemorativo dos 500 anos de Evangelização do Brasil é uma concepção do artista plástico Cláudio Pastro. A primeira cruz no alto do morro foi fixada em 1925 e, durante a celebração da Semana Santa do ano de 1948, no dia 6 de abril, foram inauguradas as capelinhas da Via-Sacra pelo vigário Pe. Antônio Pinto de Andrade.
No dia 21 de abril de 2000, o Morro do Cruzeiro, totalmente reestruturado para atender os visitantes, foi solenemente bento e reinaugurado por Dom Aloísio Lorscheider, perante uma multidão de fiéis.
Todo o itinerário da Via-Sacra recebeu artísticos painéis que lembram os passos da Paixão do Senhor. Conta com as 14 estações da Via Sacra, em estilo neoclássico, elaboradas em bronze pelo artista Adélio Sarro.
Logo após, num verdadeiro esforço olímpico de tentar almoçar em meio a mesma necessidade de tantos outros peregrinos, vindos de tantos outros pontos do Brasil, pudemos visitar o Morro do Presépio (inaugurado em dezembro de 2006, oferece gruta, cascatas, lago, mirante e mais de sessenta imagens, num presépio que liga o momento histórico do nascimento de Jesus em Belém e Aparecida, onde toda a história nasceu das águas do Rio Paraíba. Por isso foi usado como temática a água. O centro de todo o ambiente é a gruta de Belém de onde brotam as cascatas, com suas águas rolando até o poço dos três pescadores, que têm nas mãos a imagem da Senhora Aparecida). Depois nos reunimos para deixar o Santuário e voltar para Olímpia, trazendo em nosso coração, ainda mais, o agradecimento e o carinho da Mãe de Deus e nossa, a qual bradamos: "Viva!"
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