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quarta-feira, 7 de julho de 2010
uma estória...
Os ladrões e o sábio
Havia no meio do sertão um homem famoso por sua sabedoria e vida eremítica. Muitos iam procura-lo para obter bons conselhos em seu solitário lugar de morada. Habitava uma choupana apoiada a uma encosta de montanha. Diz-se que até os animais lhe vinham ao encontro para pedir conselho, pois que ele falasse, inclusive, com eles, de tanta sabedoria... mas, é o que se dizia.
Certa vez, alguns bandidos passaram pelos povoados daquela região causando, a muitos, tantíssimos danos e perdas. Tendo sabido sobre o sábio homem, pensaram que sua sabedoria estivesse acompanhada de ouro escondido e muitos bens, já que muitos diziam ser tal homem possuidor de um rico tesouro. Referiam-se, certamente, ao valor da sabedoria e não ao de algum metal ou algum outro objeto tido como precioso.
Tais ladrões foram ao seu encontro... não se convencendo do que viram: sua choupana humilde e seu único bem material, uma cuia feita de meia cabaça, e nada encontrando além disso e daquele homem de pobre aparência e longos anos... Feriram-lhe, quase de morte, pois tanto lhe bateram querendo saber onde se encontrava o tal tesouro, ao que ele respondia: “esta diante de vocês e não conseguem ver”. Foi, enfim, jogado para fora, todo ferido, sua choupana destruída e sua cuia arrebentada. E foram-se embora, os que vieram com má intenção.
No meio da noite... despertado pelo clarão da lua, quase cheia, da inconsciência provocada pelas violências sofridas e ouvindo os ruídos noturnos ao seu redor, com muito custo ajoelhou-se, juntou as mãos, como numa prece, e olhando para a lua, sorriu.
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